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- Banda Baião de 2 transforma vidas com sua melodia de inclusão no DF
Projeto musical tem integrantes com necessidades especiais e mostra como a música é também instrumento de conexão com as diferenças (Tatiana Sócrates, da coluna Brasília Criativa) No coração de Brasília, a Baião de 2 tem transformado vidas por meio da arte, da cultura e de sua música inclusiva. Fundada em 2012, a banda reúne nove talentos especiais da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) com a essência do que há de mais genuíno na educação artística: o amor. Idealizada pelos visionários Kaká Taciano e Flávio Gaio, a banda é um testemunho inspirador do poder da música na promoção da inclusão e da diversidade. A Sinfonia dos Membros A alma musical da Baião de 2 ressoa com a voz e violão de Kaká Taciano, que dá vida às canções, enquanto Flávio Odara, com seu teclado mágico, harmoniza sonhos. Marcos Antonio Maciel Ferreira e Mônica Borges Souza encantam com suas vozes, e Aline Alves da Conceição bate no ritmo da inclusão com sua bateria. Sabrina Nascimento toca zabumba com paixão, Maria Zenilde dita o compasso no triângulo, Hercílio Marques Lima aquece os corações com a conga, Rafael F. Brandão agita o ganzá com energia, e Alexandre Raposo balança o agogô com alegria. Arthur Dias, o animador, ilumina o palco, e Claudio Bello e Daniel Assunção completam a magia com guitarra e baixo. Uma melodia de inclusão Em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura do DF, a Baião de 2 leva suas apresentações a escolas, feiras e eventos culturais, espalhando uma mensagem poderosa de aceitação e diversidade. Cada apresentação é um testemunho vibrante de como a música pode romper barreiras e celebrar a diversidade. Impacto que ressoa As performances da Baião de 2 são muito mais que shows; são manifestações emocionantes de inclusão. Elas provam que, com oportunidade e apoio, todos podem brilhar no palco da vida, superando qualquer barreira. A banda é um símbolo de resiliência, talento e da capacidade transformadora da arte. Para contratar a banda, basta entrar em contato com Flávio Odara: 61 98183-2882
- Filha de Paulinho da Viola apresenta show "A Filha do Samba" no Clube do Choro
Com 30 anos de carreira, Eliane Faria , filha do cantor Paulinho da Viola e neta do violonista César Faria, se apresenta no dia 08 de agosto às 20h30, em uma das casas mais icônicas de Brasília, (Mada Oliveira, da coluna #BORAVIVERBsB) A cantora e compositora Eliane Faria é sobrinha do compositor Anescarzinho do Salgueiro, afilhada de Mauro Duarte e Violeta Cavalcante. Criada nas rodas de choro e de samba de Botafogo capitaneadas por seu avô, Eliane se transformou em uma intérprete destes gêneros tão cariocas e, dando orgulho à família, integra a ala de compositores da Portela. Atua como diretora cultural da Escola de Samba Unidos de Boston, para fortalecer a cultura brasileira internacionalmente. Foto/flayer: Cedida pela cantora A carreira da cantora é permeada por encontros com notáveis como Elza Soares, Beth Carvalho, Ademilde Fonseca, Djavan, Jotinha Moraes, Rildo Hora, Dona Ivone Lara, Velha-Guarda da Portela, Martinho da Vila, Jamelão, Zezé Gonzaga e outras artistas com os quais dividiu o palco e o dia a dia em viagens nacionais e internacionais, como quand foi cantar com a Orquestra de Aarhus na Dinamarca para a Rainha Margarida II. Seu primeiro disco solo, “Alma Feminina”, trouxe parte de sua vivência e preferência de sambista dos "bambas"! Não à toa, ganhou de Nelson Sargento o epíteto “A Filha do Samba”, já que vem de uma geração de cantores que valorizam não só a postura e a interpretação, como o repertório, fazendo compor essa homenagem a grandes compositores e intérpretes da MPB. As próximas apresentações de Eliane, em comemoração aos 30 anos de carreira são: ( Fonte: Eliza Borges) Dia 8 de agosto: Clube do Choro de Brasília 20h30 Ingressos pela bilheteria digital ( $40) Dia 17 de agosto: Vitória – Quintal do Djavan Dia 20 setembro: Buenos Aires Novembro: Belém e Amapá Siga a cantora em: @cantoraelianefaria
- Vindima em Brasília: colheita de uvas a poucos minutos do centro da Capital Federal
Vinhedo localizado a 20 minutos do Congresso Nacional oferece tradição milenar de colheita e "pisa" de uvas (Jamila Gontijo, da coluna Estilo Brasília) Uma taça de vinho tem aromas e sabores que vamos descobrindo à medida de apuramos o paladar. E essa riqueza gustativa também carrega tradições milenares e memórias ancestrais sobre a produção de uvas. A vindima, momento de colheita das uvas que depois passam pela “pisa” para a feitura do vinho, é ponto mais marcante dentro da viticultura. É um momento de celebração de todo o trabalho do plantio das parreiras. Eu tenho uma visão romântica deste momento de colheita das uvas, talvez pelos filmes que assisti, os documentários sobre a produção de vinho no Velho Mundo ou pela memória que carrego dos meus ancestrais vindos do norte da Itália. Com a modernização da produção de vinhos, ficou cada vez mais difícil encontrar um lugar onde poderia participar da vindima, que acontecem de uma a duas vezes por ano, a depender da região. Procurei algumas vezes por esse momento quando visitei regiões de vinícolas no Napa Valley da Califórnia e em Portugal. A surpresa é que foi aqui em Brasília, a quinze minutos da minha casa, que eu finalmente tive a experiência da vindima no Vinhedo Lacustre, onde a colheita das uvas no inverno foi transformada em uma experiência gastronômica e cultural. O Lacustre fica no Setor de Mansões do Lago Norte e tem um ambiente aconchegante e bucólico. A mesa farta montada no bistrô do Vinhedo Lacustre, ao lado da plantação de uvas. O nosso grupo começou a visita com um lanche servido em uma mesa ao lado das parreiras. Fomos recebidos por Antonieta Silva, Relações Públicas da Casa, que nos apresentou ao proprietário, Marcos Ritter. Ritter explicou que a produção de vinhos acontece toda no vinhedo, usando castas adaptadas ao terroir local e desenvolvidas pela Embrapa, como a uva Lorena, além das castas mais tradicionais. Em breve, eles estarão produzindo espumante rosê com uvas produzidas nas terras do Lacustre. Chef Rodrigo Cabral, RP Antonieta Silva, proprietário Marcos Ritter, Jamila Gontijo e o Hairstylist Eliel Almeida Atualmente, o Vinhedo Lacustre produz 5 mil garrafas de vinho por ano e quem visita o espaço pode degustar os rótulos produzidos localmente. Uma das opções é agendar uma degustação guiada com enólogo. O Vinhedo tem ainda um bistrô que oferece cafés, almoço e jantar com gastronomia italiana assinada pelo chef Rodrigo Cabral, que fez sua formação no Piemonte e ficou conhecido em Brasília pelo trabalho em missões diplomáticas. Depois de comer os pães e bolos produzidos no bistrô do Vinhedo, além do café também produzido localmente e de uma sangria feita com vinhos da Casa, nos preparamos para iniciar a colheita das uvas. Fomos entrando na trilha que dá acesso às parreiras e em pouco tempo o grupo foi silenciando, imerso nas sensações do cheiro de terra molhada, o verde das parreiras e o mais impactante: as uvas de vinho intenso pendendo dos galhos. Comemos e colhemos as uvas e seguimos para a parte da pisa nas mastelas de madeira. A pisa foi uma experiência sensorial única A sensação de pisar as uvas é uma explosão de sentidos: o cheiro das uvas que sobe do chão, a textura das uvas explodindo debaixo dos pés, o líquido roxo, vinho e cereja que escorre da polpa...é realmente uma experiência única. Depois da pisa, está tudo pronto para limparmos os pés, e ainda pisar em um tecido de pano para deixar a marca da sola dos nossos pés, que estão pintados com a tinta que sai das uvas. Quem quiser, leva para casa esse pergaminho da vindima, uma lembrança de uma experiência deliciosa! Deixo aqui para vocês informações sobre passeios e também as datas de realização das próximas vindimas. O site do Vinhedo Lacustre é o www.vinhedolacustre.com.br . Lá também acontecem passeios de balão, com agendamento. Outra opção de visita é fazer um piquenique ou ver o pôr-do-sol do mirante bebendo espumante com petiscos feitos na Casa. As reservas para o bistrô podem ser feitas pelos telefones (61).999266262, (61) 98613-9301 ou (61)98145-9929. O Bistrô funciona de quarta a sexta das 18h às 22h. Sábado de 11h às 15h30 e das 18h às 22h30. Domingos de 11h às 15h30. Endereço do Vinhedo Lacustre: SMLN Mi TR 03 Chácara 144.13, NÚCLEO RURAL JERIVÁ - Entrada “C” Lago Norte, Brasília - DF CEP: 71.536-214
- Crônicas Brasília Sem Fronteiras: a Capital Federal é cosmopolita e podemos provar
Histórias da colunista Laysla Bonifácio mostram as nacionalidades que cabem no Quadradinho. Mundos diversos, de diferentes origens e idiomas se cruzam em Brasília, sede de missões diplomáticas e organismos internacionais. Por Laysla Bonifácio (@layslabonifacio) A Cosmopolita Brasília Brasília é um caldeirão de culturas. No coração do Brasil, a Capital Federal acolhe uma vibrante comunidade internacional. Aqui, diplomatas, estudantes e profissionais de organismos internacionais se misturam aos brasileiros, criando uma tapeçaria cultural única. A cidade, conhecida por sua arquitetura modernista e planejamento urbano, é também um epicentro de diversidade e intercâmbio cultural. Na Universidade de Brasília (UnB), onde sou doutoranda em Linguística, temos a sorte de receber estudantes e professores de todo o mundo. Esse fluxo constante de pessoas e ideias faz da UnB um polo de inovação e aprendizado, onde a troca de experiências acadêmicas e culturais é uma constante. O Instituto Central de Ciências (ICC), idealizado por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira, foi criado exatamente para fomentar essa interação intercultural. O ICC, também conhecido como "Minhocão", desenhado por Oscar Niemeyer, simboliza essa missão de unir todos os cursos em um único espaço, promovendo a convivência e o intercâmbio entre as diversas áreas do conhecimento e as diferentes culturas que compõem a universidade. A estrutura inovadora e o ambiente dinâmico do ICC refletem a essência da UnB como um centro de internacionalização, onde o contato cultural internacional é valorizado e incentivado diariamente. Foto: Laysla Bonifácio Histórias de Ensino e Aprendizado No Instituto Cultura Brasileira – Português para Estrangeiros (@brasiliancultural), onde atuo como diretora-executiva e professora, cada aula é uma nova aventura. Ensinar português a quem vem de diferentes culturas é um exercício constante de adaptação e descoberta. Cada estudante traz consigo um pedaço de seu mundo, e juntos construímos pontes linguísticas e culturais. Aula de Português acompanhada de café turco, doces, biscoitos e muita troca linguística e cultural. Foto: Laysla Bonifácio Um Encontro de Culturas Em uma de minhas aulas, recebi uma aluna, Maria, uma colombiana de Popayán. Hoje, ela é professora doutora em uma universidade federal no sul do Brasil. Maria chegou a Brasília em 2015 para fazer um mestrado, seguido por um doutorado na Universidade de Brasília. Após concluir seus estudos, ela passou em um concurso público e hoje é professora em uma instituição federal. Realizando o sonho que se propôs quando saiu de sua cidade natal para Brasília. Maria sempre fala com gratidão sobre o Brasil e, especialmente, sobre Brasília. “As amizades que fiz aqui e tudo que a cultura brasileira e brasiliense me proporcionaram são inestimáveis”, ela diz. Ao longo de nossas aulas, Maria compartilha suas experiências, enriquecendo as discussões com suas perspectivas únicas. Ela se lembra de como foi desafiador no início, mas também de como a cidade a acolheu, facilitando sua adaptação e aprendizado. A Superação de Desafios Outro estudante que me marcou foi Ahmed, um engenheiro do Paquistão que veio a Brasília para trabalhar em um projeto de desenvolvimento urbano. No início, Ahmed teve muita dificuldade em se adaptar à cultura brasiliense, mas a persistência e a vontade de aprender foram suas maiores aliadas. Ahmed encontrou nas aulas de português um meio de compreender melhor a vida e as práticas sociais em Brasília. Ele frequentemente comenta sobre como a cidade, com sua arquitetura impressionante, vastas áreas verdes e vida lacustre, o cativou. Ele fala com entusiasmo sobre o Parque da Cidade e as margens do Lago Paranoá, onde ele gosta de passear nos fins de semana. Capivaras à beira do Lago Paranoá. Foto: Ahmed. A gastronomia também teve um papel fundamental na sua adaptação. Ahmed nunca esquecerá a primeira vez que provou o pastel típico de Brasília e a pizza da Dom Bosco, que ele achou deliciosos. Essas experiências gastronômicas ajudaram Ahmed a se sentir mais conectado com a cultura local e a apreciar as nuances da vida brasiliense. A pizzaria Dom Bosco de Brasília, inaugurada em 1960, é um ícone da capital federal, conhecida por sua tradição e sabor inigualável. Celebrando hoje, 10 de julho, o Dia da Pizza, a Dom Bosco continua em pleno funcionamento há 64 anos, servindo sua famosa pizza de massa fina e crocante, coberta com molho de tomate caseiro e queijo. Reconhecida pelo atendimento rápido e pelo ambiente acolhedor, a pizzaria mantém sua receita original, conquistando gerações de clientes e se tornando um patrimônio gastronômico de Brasília. Brasília Sem Fronteiras : Um Espaço de Diálogo e Reflexão Nesta coluna Brasília Sem Fronteiras, o Brasília News reafirma seu compromisso em mostrar a cena internacional da cidade. Aqui, trarei referências locais e universais para falar dos desafios cotidianos, das surpresas e recompensas do ensino do português para estrangeiros. Este espaço será uma janela para o mundo, onde diferentes perspectivas se encontram e se enriquecem mutuamente. Vamos mostrar como Brasília, com sua diversidade cultural, se torna uma cidade sem fronteiras. As histórias que compartilharei mostrarão como diferentes nacionalidades interagem e convivem na Capital Federal, criando uma comunidade global rica e dinâmica. Tem uma história para contar? Mande para o pbrasilianews@gmail.com ou entre no nosso perfil @ portal.brasilia.news e mande uma mensagem no privado Não perca as próximas edições de Brasília Sem Fronteiras. Não esqueçam de experimentar os pratos típicos da capital! Até a próxima!
- Itália vira reduto brasiliense: DJ Chicco Aquino marca presença na cena artística em Milão e Roma
DJ brasiliense que comanda festas como Tônica e Makossa faz minitour começando por festa da estilista brasiliense Juliana Lima, da família Jukaf, e depois assume as pick-ups em Fundação de Artes comandada por uma brasileira (Por Jamila Gontijo, da coluna Estilo Brasília) De Brasília para Milão e Roma: a cultura brasiliense marca presença na cena artística italiana e confirma sua vocação cosmopolita. Entre os dias 14 e 17 de junho, o DJ Chicco Aquino fez uma minitour pela Itália. Aquino é conhecido na cena cultural de Brasília pelo talento nas pick-ups e por produzir festas como a Tônica e a icônica Makossa. A minitour italiana do DJ brasiliense começou por um convite para tocar na festa de Juliana Lima, da família da loja brasiliense Jukaf. A festa privada é realizada anualmente por Ju Lima, que é estilista da casa Armani, e reúne estilistas e artistas internacionais. DJ Tati Kalil (esquerda), Ju Lima, Chicco Aquino e Simony Monteiro Na edição deste ano, a festa teve o nome de "Made in BsB" e contou com brasilienses, entre eles a também DJ Tati Kalil, que atualmente mora em Roma e contou com exclusividade para o Brasília News como foi acompanhar a agenda de Chicco Aquino. "A festa da Ju foi linda, e o que eu mais gostei foi que o dress code que ela escolheu foi YOU, ou seja, venha vestido de você mesmo" - conta Kalil, que circula na cena artística entre Roma e Milão. DJ Chicco Aquino em ação em terras italianas Kalil ajudou a montar a agenda de Aquino junto com Ju Lima, e conta: "quando o Chicco veio tocar na festa da Ju, o buchicho foi grande. Daí, ele tocou em outros lugares em Milão e Roma". A segunda parada de Chicco foi assumir as pick-ups na ORSOLINA28 ART FUNDATION, que recebe artistas e dançarinos do mundo todo para formações e temporadas com o objetivo de promover as Artes da Cena. O estilo musical de Aquino, que mistura diversidade e regionalidade brasuca com muito swing, levou ao delírio quem teve a sorte de estar no lugar e hora certos em Milão e Roma. Na ORSOLINA 28 a participação do brasiliense foi em um jantar para dançarinos profissionais."Foram dias marcantes" - diz Kalil, que conta ainda que a fundadora da ORSOLINA28 é uma brasileira, Simony Monteiro, ex-dançarina profissional que escolheu a Itália para promover a arte em um espaço integrado à natureza local. Para finalizar, Chicco Aquino tocou em Milão e também em Roma no terraço do restaurante grego NAOS, em um set só dele. "Essa mistura de estilos que o Brasil tem, que eu tenho, que o brasileiro tem, eu pude levar para Itália. Em cada evento que eu participei eu levei um pouco da Makossa, da brasilidade, dentro do contexto de estar tocando na Europa. Foi acima do esperado, e a gente fortaleceu laços lá" - contou Aquino com exclusividade para esta jornalista. Que as sementes da brasilidade frutifiquem até a próxima temporada! Estilo Aquino em Roma
- Arte e design pulsam em novo espaço no coração de Brasília
Espaço Mercato abre as portas com acervo que inclui grandes artistas das artes visuais e reforça a revitalição do Setor de Diverões Sul. Galeria traz sofisticação ao Conic e inaugura atividades com exposição de Lelli Orléans e Bragança, descendente da família imperial brasileira. (Jamila Gontijo, da coluna Estilo Brasília) Uma das paredes da Mercato repletas de obras. Foto: JP Rodrigues Uma escada modernista no estilo caracol e estrutura de concreto dá acesso ao Mezanino do Edifício Eldorado, onde agora é uma das entradas do Espaço Mercato, uma galeria de 400 metros quadrados, cujas janelas amplas de vidro dividem espaço com as dezenas de obras de arte cuidadosamente selecionadas pelos curadores e sócios Antônio Aversa e Roberto Corrieri. Quando eu cheguei ao Conic e procurei o Edifício Eldorado, fui atraída pela escada de caracol modernista, que já me deu uma pista do que seria a visita à Mercato. A colunista Jamila Gontijo e Antônio Aversa na entrada da escada caracol que dá acesso à Mercato A nova galeria, com projeto arquitetônico assinado pelo paulista Gabriel Fernandes, ocupa um lugar privilegiado no edifício projetado por Lúcio Costa, que integra o Conic, conglomerado composto por 13 edifícios localizados no coração do Plano Piloto, inaugurado em 1961 para ser um centro comercial cosmopolita, de fácil acesso aos moradores de Brasília. O Espaço Mercato Antiguidades + Arte + Design reforça o movimento de revitalização do Conic, e traz sofisticação ao Setor de Diversões Sul, atraindo um fluxo de apreciadores de artes visuais e antiguidades. Quem for visitar vai encontrar um acervo de peças com mobiliários da década de 60 e 70 de designers de renomes como Sérgio Rodrigues, Jorge Zalszupin, Tunico Lages. O acervo inclui ainda artistas que marcaram a histórias das artes visuais no Brasil, como Burle Marx, Galeno, Hildebrando Castro Fernando Lucchesi, Pitagoras, Siron Franco, Evandro Soares, Bianco, Scliar, Bracher, André Pinheiro e Paulino Aversa, que registrou monumentos e o estilo de vida de Brasília, e legou ao seu filho Antônio Aversa, o apreço às artes e à estética brasiliense. Antônio Aversa falou com exclusividade ao Brasília News sobre a criação da Mercato e os projetos futuros. Os sócios Antônio Aversa e Roberto Corrieri. Foto: JP Rodrigues Entrevista com Antônio Aversa Como nasceu o projeto da Mercato e porque está situada no coração de Brasília? Essa galeria começou em 2019, eu e Roberto Corrieri ficávamos no Gilberto Salomão. O espaço estava pequeno pra gente, porque queríamos começar a fazer exposições e continuar a trabalhar com mobiliário. Nós queriamos a possibilidade de incluir novos artistas, artistas contemporâneos, ter espaço para exposições e então apareceu esse imóvel, que era a antiga sede do PSDB. O proprietário do prédio é um grande amigo, um edifício que eu frequento desde a infância e sempre gostei. E nós queríamos algo modernista e com essa revitalização dos grandes centros nas grandes capitais, nós achamos que esse é um edifício muito icônico, bacana, em frente ao museus SESI Lab, e a praça do Burle Max. Então eu e Roberto decidimos abraçar esse imóvel. O Gabriel Fernandes, de São Paulo, fez o projeto pra gente. Queríamos abrir com uma artista que tivesse muito a ver com o Brasil , uma artista que eu estava há muito tempo flertando com ela e com seguimos fazer [a Lelli de Orléans Bragança, que está com a exposição inaugural]. Como é o direcionamento para a curadoria da Mercato? Nós trabalhamos com artistas póstumos, Burle Marx, Athos Bulcão, grandes nomes da arte brasileira, Volpe, Aldemir Martins. Trabalhamos sempre com curadoria de grandes acervos e coleçoes privadas e isso vem em parte pela antiguidade, mexemos com mobiliário de design da decada de 60, 70, o Sérgio Rodrigues, Jorge Zalszupin que são os grandes mestres. A escolha dos artistas vem pela nossa curadoria, artistas que tem potencial de investimento, que tem um trabalho interessante e relevante para trazer um pouco da cultura de grandes exposições de galeria para Brasília, o que nao é muito comum, nao é muito visto. A Lélli por exemplo é uma artista que tem muito a ver com a história do Brasil e não tinha uma relação muito grande com a Capital Federal. Ela retrata a Mata Atlântica e ficou um contraste muito interessante neste edifício brutalista com trabalhos que remetam à Mata Atlântica. Mas A gente vai pelo nosso olho, o que a gente acha que é um bom investimento, artistas que tem uma história para contar, que tem um marco. O próximo artista a expor é aqui do Distrito Federal. A gente ainda está fazendo um pequeno suspense sobre quem é. Exposição inaugural traz pinturas à óleo de artista da família imperial brasileira Pinturas de Lélli de Orléans e Bragança inauguram novo espaço da Mercato. Foto: JP Rodrigues A galeria estreiou em grande estilo com a exposição de vinte telas da artista plástica Lelli Orléans e Bragança, descendente da Princesa Isabel por parte de pai e dos reis da Baviera por parte de mãe. Lelli nasceu no Paraná e se mudou para o Rio de Janeiro para cursar a faculdade de Comunicação Visual. Após se formar decidiu aprofundar os estudos no famoso instituto Van der Kelen, na Bélgica, onde aperfeiçoou seu estilo e aprendeu a difícil técnica de “trompe l’oeil”. Ficou na Europa por vários anos até voltar para o Brasil e passar a retratar as florestas brasileiras. As obras de Lelli registram a floresta tropical exuberante em infinitos tons de verde e um detalhamento extraordinário, com pássaros e a neblina úmida emblemática da mata brasileira. As telas nos transportam para o ambiente da Mata Atlântica de maneira impactante, que desperta memórias e os sentidos. Serviço: Exposição Lelli de Orléans e Bragança de 19 de junho por tempo indeterminado Onde: Galeria Mercato + Antiguidades + Arte + Design Local: Mezanino do Edifício Eldorado, no Conic Horário de funcionamento: De segunda a sábado, das 12h às 18h
- Cantora de Brasília: Sywsy Aley emociona com repertório de flashbacks e voz marcante
Brasiliense iniciou carreira ainda criança, no meio gospel, e hoje se apresenta em eventos da cidade trazendo composições antigas que fazem o público viajar no tempo (Mada Oliveira, da coluna BoraViverBsB) Apresento a quem ainda não conhece a "rainha do flashback" como é carinhosamente conhecida “Sywsy Aley Borges Magri” (pronuncia-se Silzi Àlei), que vem conquistando seu espaço no cenário musical da Capital Federal. Eu tive o prazer de ouvi-la cantar em uma linda noite de lua cheia, quando visitei o Vinhedo Lacustre - uma experiência que já contei aqui no Brasília News. Sywsy é brasiliense, nascida em 18 de abril de 1996. Criada por uma mãe solo, Sywsy encontrou na música um meio de expressão desde cedo, inspirada por sua mãe também cantora gospel e compositora. Ainda criança, Sywsy começou a cantar na igreja, onde desenvolveu sua paixão pela música - uma herança que vem de ambos os lados da família. Além de sua mãe, que gravou CDs gospel com composições próprias, a família do seu pai também é musical. Seu avô era cantor, compositor e tocava sanfona, com forte influência da música caipira raiz. O pai de Sywsy foi integrante de uma dupla sertaneja com um de seus irmãos. Seu irmão caçula, tio da Sywsy, é Allan Cassio, que também é cantor conhecido em Brasília. Crescendo ao som da rádio Antena 1, Sywsy desenvolveu um gosto refinado por música pop e flashbacks internacionais. Seguindo os passos de sua mãe, ela decidiu iniciar sua carreira musical de forma profissional. Seu primeiro sucesso veio aos 15 anos no YouTube com a música "Quando um Grande Amor se Faz", de Cleiton e Camargo, e que alcançou quase 3 milhões de visualizações. Após uma pausa na carreira para se dedicar à gestão da carreira de seu esposo, o cantor sertanejo Marco Mazzú, Sywsy retomou seu caminho como cantora. Em 2024, no dia do seu aniversário, ela fez seu primeiro show solo no Lago Restaurante, marcando o início de sua trajetória independente como cantora de flashbacks românticos. Atualmente, Sywsy se apresenta semanalmente no Lago Restaurante, no Vinhedo Lacustre entre outros eventos, encantando o público com sua interpretação única de clássicos internacionais. Ela também tem um verdadeiro amor por cantar em cerimônias de casamento, onde se sente privilegiada por ser a trilha sonora de momentos tão especiais e significativos na vida das pessoas. Sywsy recebe constantemente feedbacks emocionados do público. Pessoas que compartilham como suas apresentações os fazem lembrar de momentos especiais, como ouvir uma música com o pai na infância ou redescobrir canções que não ouviam há anos. Esses elogios, recebidos com muita alegria e amor, são sempre levados a Deus, pois Sywsy acredita que o dom da sua voz vem dele. Contatos para shows: - E-mail: sywsycantora@gmail.com - Telefone: (61) 9 9576 2505 - Instagram: @sywsycantora - YouTube: Sywsy
- Conheça a vinícola urbana de Brasília
Culinária italiana, happy hour e degustação. Vinhedo Lacustre oferece experiência completa para os amantes do vinho. A colunista Mada Oliveira conta como foi sua visita ao espaço que fica a poucos minutos do Lago Norte. ( Por Mada Oliveira) Na última sexta-feira, 21, tive o privilégio de receber o convite do “Vinhedo Lacustre” para um coquetel de apresentação de tudo que a casa tem para nos oferecer. Claro que já fomos super bem recebidos já na entrada da vinícola com uma linda taça de “Sangria”, que por sinal uma das melhores que já provei. Na sequência fomos convidados para subir ao mirante para ter uma vista incrível do nosso Cerrado com um lindo pôr-do-sol. E o dia estava perfeito: logo surgiu no céu uma lua cheia com todo seu charme que deu um toque epecial àquela tarde cheia de sensações que despertaram meus sentidos. Tomamos sangria, passeamos pelas vinhas e eu fiz mil fotos porque o lugar é fantástico. Sabe aquele clima de vinhedos do Sul? Das pequenas vinícolas com seu charme intimista? Isso mesmo, eu como uma boa gaúcha, já estava fisgada por toda aquele ar bucólico. Mas ainda teve mais? Sim. Chegamos ao salão principal recibidos ao som da cantora “Sywsy” e banda, com uma das mais belas vozes que já ouvi na vida. Sywsy estava lá, sentada numa cadeira com seu microfone que nos remetia a uma época perdida no tempo. O palco estava lindo com lareiras à sua volta com feixes de luz que iluminava todo o ambiente, deixando o lugar ainda mais aconchegante. Chef Rodrigo Cabral no comando do cardápio de culinária italiana. Foto: Mada O. Na sequência podemos conhecer o chef residente da casa de pertinho, o Rodrigo Cabral, que é professor de gastronomia na Universidade Católica de Brasília (UCB). Numa conversa rápida com o chef, ele comentou que o cardápio da casa é inspirado na culinária italiana. Já a produção de vinho é orientada pelo enólogo gaúcho Carlos Sanabria. Com um cardápio enxuto inspirado na culinária italiana, a casa funciona praticamente a semana inteira para jantar. Aos sábados e domingos também tem almoço. Eu fique sabendo que a próxima Vindima (colheita) deverá acontecer ate o final de julho com festa, café da manhã, música ao vivo e pisa de uvas! Super Top! Fiquem atentos! Eles também produzem café, com opção no cardápio. Eu amei a experiencia! E você !? Curiosidades: O Vinhedo Lacustre é um projeto de enoturismo que visa contribuir com a cultura de vinificação brasiliense. Com videiras plantadas em 2010, situado a 10 minutos do Plano Piloto e com vista deslumbrante de nossa capital, o vinhedo é uma imersão completa no mundo da vitivinicultura. Não deixe de participar dos eventos enológicos e vivencie o dia-a-dia da vinhateria. O intuito da vinícola é ser um refúgio em meio a natureza, com dizem seus idealizadores: “a magia do contato com a terra que produz, a necessidade de afastar o estresse do dia-a-dia. Tudo isso aliado a paixão pela enofilia e vontade de inovar em um campo tão tradicional fazem o berço do Vinhedo Lacustre. Produzir vinhos de qualidade e acessíveis ao consumidor é mais que uma missão, é um grande prazer que temos”. Não deixem de prestigiar as diversas atrações que o Vinhedo Lacustre pode te proporcionar: - PIQUENIQUE LACUSTRE - DEGUSTAÇÃO COM - SUNSET LACUSTRE - DESPERTAR DO VINHEDO: CAFÉ DA MANHÃ LACUSTRE - DEGUSTAÇÃO DO TERROIR: INTROÇÃO AO MUNDO DO VINHO - DEGUSTAÇÃO COM SOMELIER - DEGUSTAÇÃO COM PROPRIETÁRIO - VOO ELEGANCE CAFÉ (VOO DE BALÃO. Sobre a experiência no BISTRÔ LACUSTRE: Um refúgio gastronômico para os amantes do sabor e da harmonia entre comida e vinho. De culinária Italiana, cada prato sofisticado é cuidadosamente preparado explorando ingredientes frescos e locais. Você ainda pode optar por: almoço, jantar ou “happy hour” com uma linda vista assistindo ao pôr do sol do nosso cerrado. Contatos: e-mail: vinhedolacustre@gmail.com siga: @vinhedolacustre Fone: 61.98145-9929
- Cabaré de Las Chicas: Uma Noite de Arte, Música e Empoderamento Feminino
No último dia 22, Brasília foi palco de uma experiência multicultural única e envolvente, na festa que reuniu um público diversificado e apaixonado por arte e música latina. (Laysla Bonifácio, da coluna Brasília Sem Fronteiras) Desde o início da noite apimentada, o público foi cativado pela MC Kika de Moraes, cuja performance energética abriu os trabalhos com chave de ouro. A Palhaça Coronta do Tinder arrancou risadas com seu humor afiado e perspicaz, enquanto o Tango Safado trouxe um toque de sensualidade e paixão ao palco. O ambiente a meia luz, em tons de vermelho e neon, trouxe a atmosfera ideal para a proposta do evento: despertar as fantasias e colocar os participantes para dançar. Foto by Laysla Bonifacio Foto: Equipe Cabaré de Las Chicas Uma das apresentações mais marcantes da noite foi da Lirista Piriguete, que, com muita sensualidade trouxe um número acrobático no bambolê pendurado no teto, demonstrando sua presença magnética e maestria acrobática. Foto by Laysla Bonifacio As atrações musicais também foram um espetáculo à parte. O DJ Zaparroundz trouxe as melhores músicas da América Latina, mantendo a energia lá em cima e fazendo todos dançarem sem parar. O grupo musical Sabor de Cuba arrasou na Salsa, envolvendo o público em ritmos vibrantes e contagiantes. Além disso, H-Piñata trouxe uma mistura de sons que completaram a noite com muito Reggaeton, Bachata, Cumbia e outros estilos que fizeram a pista de dança ferver. Foto: equipe Cabaré de Las Chicas Mas o Cabaré de Las Chicas foi muito além do entretenimento. O evento destacou-se por sua forte mensagem feminista, alinhada com a proposta de empoderamento feminino e valorização do corpo. O nome "Cabaré de Las Chicas" é retrato dessa visão, enfatizando que nossos corpos não são propriedade, mas sim nossas própria expressão de identidade e liberdade. Foto: equipe Cabaré de Las Chicas Foto: Equipe Cabaré de Las Chicas Para quem não pôde comparecer, as fotos do evento capturam frações da magia da noite. E para aqueles que participaram, fica a expectativa para a próxima edição do Cabaré de Las Chicas, que promete ser ainda mais emocionante e inspiradora. Siga @cabaredelaschicas para ficar por dentro das novidades e garantir seu lugar no próximo evento. Não perca a oportunidade de fazer parte dessa celebração de arte, música e empoderamento feminino!
- Exposição Oratórios de Mim convida a mergulhar nas emoções humanas por meio de memórias sobre o feminino
Em entrevista exclusiva, Moema Dourado fala sobre o processo criativo para criar objetos e instalações que compõe a exposição aberta até o dia 28 de junho. A figura feminina é central nas instalações e objetos da exposição. (Foto: Jamila Gontijo) (por Jamila Gontijo) Visitar a exposição Oratórios de Mim é uma experiência sensorial com estímulos sonoros e visuais que criam um ambiente de acesso às memórias da artista e nos tocam por serem universais, também nossas memórias. É denso, é suave, é instigante como a psique humana: um relicário de luz e sombra. Com objetos e instalações artísticas, Moema Dourado, artista, psicóloga e analista junguiana, conta histórias ao mesmo tempo íntimas e coletivas sobre o feminino presente em todos nós. Em sua primeira exposição individual, Moema evoca avós, mães, tias, figuras femininas presentes nas nossas memórias, e conversa, por meio de imagens, com a criança interior que nós guardamos em nossos recantos mais íntimos. Por isso, a exposição montada no Espaço Oscar Niemeyer, na Praça dos 3 Poderes, tem a potência de despertar tantas emoções no visitante. Em entrevista exclusiva para o Brasília News, Moema fala sobre seu processo criativo, que também compartilhou em uma visita guiada feita com artistas e psicoterapeutas, na qual estive presente, à convite da artista. Um dos totens feitos com dormentes de trem. Foto: Jamila Gontijo Em um mundo de superficialidades instagramáveis, percorrer Oratórios de Mim é lembrar que o sagrado e o profundo também nos habitam e podem falar muito mais sobre nós mesmos. Em seu olhar para o mundo, o que vem primeiro: a artista ou a psicóloga, psicoterapeuta junguiana? A artista está sempre presente, é indissociável. Não tem descanso: posso estar dirigindo, passeando, acordando, me relacionando. Ser artista é um modo de viver, acredito, de se relacionar com a vida. A psicóloga tem muitos momentos de folga; não levo ela pra festa ou para dentro de casa por exemplo, rs. Mas a analista junguiana me trouxe um conforto e uma instrumentalização para estar na alma (este espaço intermediário, nossa psique). Adoro navegar nessas águas. Acho que não consigo mais viver de outro jeito. Nesse sentido, é também um modo de viver. O mundo passa a ser almado. O dentro e fora se conectam, estou quase sempre no lugar da experiência. O coração posto em um totem: onde guardamos nossa sensibilidade? (Foto: Jamila Gontijo) De que maneira a arte funciona como um canal de acesso ao inconsciente? A arte é uma realidade psíquica. Ela te coloca num estado sinestésico. Esse entrelaçamento de sentidos se dá nesse espaço intermediário de que eu estava falando. Estamos acostumados a entender separadamente os sentidos, mas, quando lidamos com uma imagem, com uma obra de arte, estão misturados. Nesse estado polissensorial que o objeto artístico evoca, não existe barreira entre o dentro e o fora. O espectador é muitas vezes capturado. A obra de arte, com sua expressividade, fala com as pessoas, chama para uma interação. Ela encanta. A arte é um caminho de redenção? Pode ser como pode não ser. Ela não tem essa função. Tem um papel social: falar o que a sociedade não toca muitas vezes dessa maneira. Posso não ter vivido o assunto que abordo, mas serei um veículo para se chegar a ele. Fiquei impressionada com a densidade da sua exposição. A gente sente no ar a carga emocional. Como você construiu isso? Foi intencional? Foi intencional no sentido de assumir o que veio na pesquisa de Oratórios de Mim. O processo tocou minha história pessoal. Parti da infância e o conteúdo foi chegando, mas, sim, assumir é intencional. A resposta emocional do público foi maior do que eu imaginei. Não num sentido catártico, mas de diálogo interno. Eu tive relatos belíssimos, muitos. Talvez eu não tenha me dado conta de que a psicóloga e a artista estiveram todo o tempo de mãos dadas em Oratórios de Mim. Como foi o processo de elaborar seus dramas pessoais de modo a nos tocar de forma universal? Existe uma seleção do que vai ser mostrado e foi priorizado o que é universal. Tive um acompanhamento curatorial com Rogério Carvalho e ele entende assim a arte contemporânea: sempre toca no universal. Então, foi consciente buscar a universalidade. Serviço: Oratórios de Mim De 08 a 28 de junhoVernissage: 08 de junho, a partir das 19 horas Dias e horários de visitação: terça a sexta, das 9h às 18h De sábado e domingo, das 9h às 17h Espaço Oscar NiemeyerIndicação etária: a partir de 16 anos Entrada franca
- Alta da psiquiatra
Crônicas de uma Yoguini entre os benefícios da prática e os dilemas do ofício Mãe e filho fazendo yoga juntos, Gabi e Guga 2014. Foto: Arquivo pessoal (Por Andrea Hughes) Gabi pratica yoga comigo há 10 anos. Ela é a grande responsável por eu ter criado o horário de 8h15 nas terças e quintas com o seguinte argumento: “não posso praticar às 7h porque esse é o único tempo que tenho para estar com meus filhos, mas preciso muito da yoga para minha sanidade física e mental. Por favor me ajuda!” A colunista Andrea Hughes, a aluna Gabi e a filha Bela Pedido atendido, pouco tempo depois almoçamos juntas e ela me sai com essa frase: recebi ontem alta da minha psiquiatra graças as nossas aulas de yoga. Ela inclusive me recomendou que na semana que eu precisar faltar alguma aula de yoga, que eu compense com alguma outra coisa para não precisar mais de nenhum medicamento psiquiátrico. Chorei muito de emoção depois dessa afirmação tão linda e agora que escrevo isso para você ler. Primeiro porque sei o quanto isso é importante para ela. Segundo porque muitas vezes na minha vida ainda me pergunto se estou no lugar certo, fazendo a coisa certa. Sabe a síndrome de impostora? Tenho, mas são esses e outros momentos que fazem com que ela desapareça. Nestes quase 20 anos como professora de yoga, as pessoas me perguntam se vivo de yoga. Na maioria das vezes respondo que sim com muito orgulho, mas ultimamente dizer que sim tem sido um pouco mais difícil. A transição da yoga online para a yoga presencial não está nada fácil e venho buscado trabalhos em outras áreas. No meu mundo dos sonhos, um trabalho como o meu, que causa mudanças tão profundas na vida das pessoas, seria extremamente valorizado e jamais alguém me perguntaria se vivo do meu trabalho.
- Eliza Borges canta Marisa Monte no Clube do Choro
Apresentação no dia 27 de junho inclui grandes sucessos de todos os álbuns da cantora carioca que tem mais de 35 anos de carreira Eliza Borges encarna Marisa Monte de corpo e alma no espetáculo no Clube do Choro. Foto: Camila Albuquerque (Por Mada Oliveira, da coluna BoraViverBsB) O sonho da cantora Eliza Borges de fazer um show todo dedicado à Marisa Monte se tornou uma realidade e comemora o 6° ano agora em 2024. No espetáculo musical, Eliza Borges embarca de corpo e alma fazendo um passeio inspirado na obra da cantora, compositora, produtora e musicista Marisa Monte que tem inúmeros sucessos musicais. A direção de pesquisa para o espetáculo foi realizada por Eliza Borges e Lino Mourais, que é cantor, compositor, e faz parte do Fã Clube Nacional Marisa Monte e Cia, um conhecedor da obra de Marisa que contribuiu para a realização desse show. A caracterização de cabelos e maquiagem é assinada por Jô Alencar e o figurino foi criado por Carolina Caixeta da Maison Collab e Nágela Maria. Marisa por Eliza. Foto: Camila Albuquerque No Repertório estão presentes canções dos discos de Marisa ao longo de sua carreira: Marisa Monte, Mais, Cor-de-rosa e Carvão, Barulhinho Bom, Memórias Crônicas e Declarações de Amor, Universo ao meu Redor, Infinito Particular, O que você quer saber de verdade, Verdade Uma Ilusão, Portas e Tribalistas. “Eliza canta Marisa” é um mergulho musical no universo da obra de Marisa Monte na doce voz de Eliza Borges. Imperdível para os fãs dessa grande artista! E é claro que o Portal Brasília News estará presente fazendo toda a cobertura deste show. Serviço: Onde: Clube do Choro Data: 27 de Junho Hora: 20h Banda: Voz Eliza Borges, Violão Charles Roberto, Baixo Dido Mariano, Percussão George Lacerda, Sax Rhuan Borges, Bateria Marquinho Paes e participações SURPRESAS Ingresso: R$35,00 + taxas Sujeito a esgotar antes da data do show Garanta seu ingresso pela bilheteria digital https://www.bilheteriadigital.com/eliza-canta-marisa-27-de-junho