Busca | Portal Brasilia News
top of page

Search Results

82 itens encontrados para ""

  • Brasília terá primeira edição de Festival de comida vegana

    Com o objetivo de promover a culinária vegana e ampliar as opções de cardápio para quem adotou a dieta que não consume nada de origem animal, acontece em Brasília o Iº Festival Giro Vegano que começa no dia 16 de outubro e vai até o dia 19 de novembro. Restaurantes de todo o Distrito Federal participam do evento, que oferece pratos veganos por R$ 25. Os estabelecimentos selecionados para integrar o festival receberão qualificação técnica sobre o tema “Introdução ao Veganismo” com a chef Carol Bernardes, especialista em alimentação inclusiva abrangendo restrições alimentares, consumo consciente e comida sem veneno. Ao final da capacitação, todos terão informações suficientes para criar duas receitas veganas, desenvolvidas a partir de ingredientes já disponíveis em seus estabelecimentos, para comercialização durante o Festival. Os pratos serão avaliados pelo público pela internet, e um juri vai selecionar as melhores receitas. As três mais votadas, resultantes da soma da votação popular e do júri especializado, serão premiadas com R$ 4.000 (1º lugar), R$ 2.500 (2º lugar) e R$ 1.500 (3º lugar). “Queremos estimular a criatividade dos empresários, qualificando-os não para mudar de segmento, mas para ampliar os horizontes e, consequentemente, aumentar suas abrangências de público. A gastronomia vegana pode ser riquíssima e não faz sentido que os seus adeptos tenham que se alimentar em casa antes de se encontrar com os amigos no bar ou mesmo carregar uma marmita por falta de opções no estabelecimento. O Giro Vegano é um movimento para desmistificar a cultura vegana e mostrar o quanto ela pode incrementar qualquer cardápio e ainda contribuir para a saúde das pessoas e do planeta”, afirma Renata Agostinho, idealizadora do evento. Durante o Festival, acontecerão três palestras, uma por semana, com os chefs de cozinha Marcelo Petrarca, Tonico Lichsztejn e Paulinho Lima. Respectivamente, abordarão as temáticas "Veganismo Criativo", "Churrasco Vegano" e "Aproveitamento de alimentos para receitas saudáveis". Serão todas gratuitas, via live, com tradução simultânea em libras e mediação de mais uma profissional da gastronomia brasiliense, Marta Liuzzi. O Iº Festival Giro Vegano é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC- DF) e se encerrará com uma tarde de feirinha de produtos veganos, bar, música e degustações. Serviço 1o. Festival Giro Vegano Site: https://giroveganodf.wixsite.com/giro-vegano-df Instagram: https://www.instagram.com/giroveganodf Mais informações: giroveganodf@gmail.com

  • Yoga e mamilos

    (Por Andrea Hughes) O traje para a prática de yoga é algo bastante relativo porque depende do estilo da pessoa, mas em geral se diz para se usar uma roupa confortável. Eu, como professora de yoga mulher, sempre tive uma preocupação grande com o meu conforto e em como vou ser vista por meus alunos. Durante a pandemia, Chloe, uma amiga querida de 20 e poucos anos e uma das poucas alunas particulares com quem tive contato presencial neste período, soltou um comentário no meio das nossas longas conversas existenciais pós prática de yoga na casa dela: parei de usar sutiã! Esse comentário ecoou na minha cabeça e como estávamos em isolamento nesse período, experimentei no meu dia-a-dia e amei. Na prática de yoga online, esse pequeno detalhe não era notado pelo zoom e o conforto era espetacular. A partir do momento que voltamos ao presencial, o sutiã voltou, porque afinal mamilos são polêmicos e a possibilidade deles aparecerem durante a prática, nesse mundo machista, ainda não me parece adequada - infelizmente. Desde então, procuro vestir roupas que me permitam não usar sutiã, sem que pareça que estou querendo seduzir alguém, mas admito que para praticar yoga ainda é bem difícil, por conta dos movimentos e ângulos feitos com o corpo. A espetacular vista do Lago durante a prática na Oca do Lago. Foto: Manoela Olesko Em abril deste ano, comecei a dar aula de yoga na Oca do Lago, um lugar belíssimo de frente para o lago. A turma da noite tem uma iluminação super intimista e indireta. Certo dia, fazia um friozinho, coloquei uma dessas poucas roupas que me permitem me mover sem que meus mamilos apareçam, um casaco grosso por cima e me dei conta, dirigindo em direção à Oca, que aquela seria a minha primeira prática de yoga presencial sem sutiã. Que gostoso poder praticar yoga com meus seios livres e soltos! Pena essa não ser a regra. Espero que esta crônica seja para você como o comentário da Chloe foi para mim, e te permita essa liberdade. E se você é homem, que sorte a sua!

  • Desfile no Lago Paranoá reúne ação social, moda e cena náutica da Capital

    O Desfile de Moda da AMABRASILIA chega à 3a. edição, que acontece dia 31, no Iate Clube de Brasília Registro do desfile em edições anteriores Com inspiração em um desfile de moda realizado em Veneza, na Itália, onde as modelos chegam de gôndolas na Praça San Marco, o Desfile da AMABRASILIA chega a sua terceira edição combinando vida náutica, ação social e moda. Após uma estréia de sucesso em agosto de 2021, no Villa Rizza do clube Monte Líbano, a segunda edição, em agosto de 2022, foi realizada no Iate Clube, onde também acontece a edição de 2023. Os modelos chegarão de barco e desfilarão numa passarela de aproximadamente 50 metros, localizada na orla. "Tudo isso acontecerá num momento mágico em que o sol estará se pondo majestosamente, trazendo o alaranjado único do céu de Brasília em contraste com o azul do lago". Outro diferencial do evento será o encerramento com um jantar, que será servido no Restaurante do Farol, agora sob nova direção do chef Thiago Paraíso do restaurante Ouriço, localizado na área Nautica do Iate Clube. Entre as modelos, está Anna Paola Frade Pimenta da Veiga, que abrirá o desfile usando um modelo do renomado estilista Eduardo Azevedo. Participam do desfile estilistas radicados na cidade, como Nagela Maria (casual, festas e noiva); Jane Guedes (coquetel e festa); Vilma Rocha (festas); além de outras marcas de destaque no Distrito Federal, como Sun Rose (beach wear); Suma (moda casual masculina), Lago Couture (moda couro) e 2Tempos (casual, coquetel e festa). O projeto (layout) da passarela e decoração do espaço são de autoria da premiada arquiteta Vanessa Von Glehn. Os criadores utilizarão tecidos estilizados e personalizados e farão uma coleção que remete ao tema do desfile, valorizando o artesanato, matéria prima e prestadores de serviços de Brasília, como forma de fomentar e valorizar o empreendedorismo local. "Nosso objetivo é proporcionar momentos de integração, sociabilização, networking e exposição das pequenas e médias empresas de Brasília, no segmento de Moda, em um desfile com estilistas e modelos locais, que possuem destaque no setor, como forma de inspiração para novos empresários”, afirma Cosete Ramos. A produção do desfile está por conta da SCOUTING, agência de modelos da empresária Marina Sakamoto, no ramo há 25 anos. A ex-apresentadora Global, Marcia Witzack, será a cerimonialista da noite. “Será uma oportunidade única para os amantes da moda e entusiastas da elegância se reunirem e apreciarem as últimas tendências do mundo da alta-costura”, afirma a Diretora Geral da AMABRASILIA, Eliane Freitas, responsável pela coordenação do evento. O evento é uma iniciativa que pretende promover a moda na cidade, ao mesmo tempo em que oferece apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade, como destacou a presidente da AMABRASILIA (Aliança das Mulheres que Amam Brasília), Cosete Ramos. Parte dos recursos arrecadados no Desfile de Moda: Glamour nas Águas do Lago Paranoá será destinado a um projeto social apoiado pela AMABRASILIA, que nesta edição conta com o apoio do SEBRAE/FECOMERCIO/SESC e de empresários locais, como o Campeão da Construção. Os convites custam R$ 240 para convidados em geral e R$ 200 para embaixatrizes da AMABRASILIA e sócios do Iate. O convite dá direito ao desfile, jantar e apresentações. Sobre a AMABRASILIA - Idealizada pela Dra. Cosete Ramos, a Aliança das Mulheres que Amam Brasília foi criada em Agosto de 2017 como uma rede feminina da sociedade civil da Capital Federal, que tem como missão cuidar de Brasília tendo como foco de atuação: Natureza, Pessoas e Cultura. Atualmente é composta de aproximadamente 220 mulheres associadas e mais 180 agregadas, dos mais diversos ramos: empresárias, servidoras públicas, profissionais liberais, aposentadas e outros. Nos últimos seis anos, promoveu centenas de eventos ligados aos três pilares, movimentando a sociedade com eventos sociais, ações beneficentes, ações de empreendedorismo, palestras, lançamento de livros e outros. Serviço Desfile de Moda Beneficente da AmaBrasilia - Glamour nas Águas do Lago Paranoá Data e Horário: 31/08, as 16h Endereço: Iate Clube de Brasilia Compra de ingressos: (61) 99963-7175 e 98409-1386.

  • Câmara Legislativa lança Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa

    A deputada distrital Jaqueline Silva (MDB) fomentou a iniciativa e será a presidente do Colegiado. Deputada Jaqueline Silva quer criar um ambiente de negócios mais atrativo para quem quer empreender no DF O número de Microempreendedores Individuais (MEI) no Brasil saltou de 9,7 milhões em fevereiro de 2020 para 15,1 milhões em maio de 2023, um avanço de 55,6%, de acordo com a Receita Federal. O crescimento reflete a mudança no mercado de trabalho e o avanço do empreendedorismo independente a partir da pandemia de Covid-19. As Micro e Pequenas Empresas são responsáveis por 54% dos empregos no Brasil e fundamentais para a geração de emprego e renda, representando 99% do total de organizações privadas e respondem por 27% do Produto Interno Bruto brasileiro. Para fortalecer os empreendedores do DF, a Câmara Legislativa lança, nesta segunda 21, a Frente Parlamentar em Apoio às Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais. Para o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, essa iniciativa vem em boa hora, uma vez que o setor empresarial segue empenhado na efetiva retomada do crescimento econômico. “Certamente as medidas propostas no âmbito da Frente Parlamentar de Apoio às Microempresas irão focar em ações que visem desburocratizar e simplificar o ambiente de negócios, condições essenciais para o sucesso das empresas”, avalia. Estamos otimistas com a iniciativa, afirma a Superintende do Sebrae-DF, Rose Rainha. “O Sebrae é parceiro de longa data dos pequenos empreendedores do Distrito Federal. Nossas orientações, capacitações e consultorias chegaram a 93mil empresários do DF somente no ano de 2022 e as expectativas para este ano são ainda maiores. No entanto, o sucesso do negócio não depende apenas das decisões de gestão e do comportamento empreendedor, o ambiente de negócio também é fundamental para o que essas empresas cresçam, sejam mais competitivas e gerem mais emprego e renda para nossa população. A parceria do SEBRAE/DF com o Governo do Distrito Federal vem gerando muitos frutos, e essa iniciativa do Legislativo reforça ainda mais o compromisso de toda a sociedade com o estímulo ao empreendedorismo. É só através da união e do trabalho conjunto de todos que vamos transformar Brasília no melhor lugar para se empreender no Brasil! ", afirma a superintendente Rose Rainha. O Ex-Subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo do DF, Danillo Ferreira, atuará como Secretário Executivo da Frente Parlamentar, responsável por executar o Plano de Ação e coordenar os trabalhos desse fórum de discussão. “Estou bastante ansioso para podermos unir setor produtivo local, poder executivo, organizações da sociedade civil e instituições acadêmicas, para que em parceria com o poder legislativo, apresentemos resultados práticos e ações concretas em prol dos empreendedores do DF”. (Com informações da Agência de Notícias da CLDF) Serviço: Sessão solene de lançamento da Frente Parlamentar em Apoio às Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais - Local: Plenário da Câmara Legislativa - Data/horário: 21 de agosto a partir das 18h30

  • Relações humanas e preconceitos são tema de mostra de cinema na Embaixada da França

    Em agosto, comédias e dramas com o ator Pio Marmaï abordam preconceitos e desafios das relações afetivas Em agosto, a Sala Le Corbusier da Embaixada da França em Brasília, recebe a mostra de longas-metragens “PIO MARMAÏ”. Os filmes, com participação de Pio Marmaï como ator ou diretor, têm como objetivo lançar uma reflexão coletiva, sobretudo acerca do peso do silêncio carregado pelas vítimas de preconceitos atemporais. A mostra nos leva a questionar sobre o legado que estas questões apresentam. A entrada é gratuita e as sessões são sempre às 19h, às quartas-feiras. PROGRAMAÇÃO DE AGOSTO Felicidade (Felicità) 09/08 De Bruno Merle. 2020. França. Com Pio Marmaï, Rita Merle e Camille Rutherford. 1h22. Drama. 12 anos. Para Tim e Chloé, felicidade é dia a dia e sem apego. Mas amanhã o verão acaba. A filha deles, Tommy, está indo para a faculdade e prometemos que, este ano, ela não perderá esse grande acontecimento. Mas isso foi antes de Chloé desaparecer, Tim roubar um carro e um cosmonauta entrar na história. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=QtAWewNYEww Madrugada em Paris (Médecin de nuit) 16/08 De Elie Wajeman. 2020. França. Com Vincent Macaigne, Sara Giraudeau, Pio Marmaï. 1h22. Drama. 14 anos. Mikaël é um médico plantonista noturno. Ele atende pacientes de bairros violentos, mas também aqueles que ninguém quer atender: os viciados em drogas. Dividido entre sua esposa e sua amante, arrastado por seu primo farmacêutico para um perigoso tráfico de receitas falsas de Subutex, sua vida está um caos. Mikaël não tem mais escolha: esta noite, ele deve tomar seu destino em suas próprias mãos. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ts_PZnhOB9o Pétaouchnok (Pétaouchnok) 23/08 De Édouard Deluc. 2021. França. Com Pio Marmaï, Philippe Rebbot, Camille Chamoux. 1h36. Comédia. 12 anos. No coração dos Pirineus, dois amigos têm a ideia do século para sair da precariedade: lançar uma cavalgada fantástica pelas montanhas para turistas em busca de natureza, silêncio e aventura. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=W8Hip-PpgJY A Fratura (La Fracture) 30/08 De Catherine Corsini. 2021. França. Com Marina Foïs, Valéria Bruni-Tedeschi, Pio Marmaï, Aïssato U Diallo Sagna. 1h39. Comédia Dramática. 12 anos. Raf e Julie, um casal prestes a se separar, encontram-se em um pronto-socorro à beira da asfixia, na noite de uma manifestação parisiense dos Coletes Amarelos. O encontro com Yann, um manifestante ferido e furioso, destruirá as certezas e preconceitos de todos. Lá fora, a tensão está aumentando. O hospital, sob pressão, deve fechar as portas. A equipe está sobrecarregada. A noite será longa… Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=t6ra8z85cyw Recomendações de Segurança Por motivos de segurança, foram adotadas as seguintes medidas: - haverá revista na entrada, antes do início das sessões; - está interditada a entrada na sala com objetos cortantes como facas, tesouras, canivetes, e similares, sprays de pimenta, ferramentas de mão-de-obra, líquidos inflamáveis, alvejantes, explosivos, venenos, ácidos, além de armas de fogo de todo tipo (inclusive, réplicas e armas de brinquedo); - notebooks, mesmo desligados, estão proibidos na sala de projeção. Serviço Cinema - Sala Le Corbusier Quartas-feiras de julho 19h00 (entrada permitida até 19h15) - Gratuito Endereço: SES Av. das Nações - Quadra 801 - Lote 04

  • Dez (!) lugares ao ar livre para praticar Yoga em Brasília

    As dimensões monumentais de Brasília e o clima propício fazem da cidade um grande espaço para a milenar prática. (Jamila Gontijo) O céu de Brasília é um convite para a contemplação e um dos bons motivos para se praticar yoga ao ar livre. Junte isso ao clima propício – a certeza de que não chove em certos meses do ano, e você já tem algumas das razões para levar seu mat (o tapetinho de yoga) para passear. O mat é fundamental na prática ao ar livre porque ajuda a proteger os pés do piso irregular. Fazer yoga nos locais abertos de Brasília é também uma oportunidade de conhecer os monumentos da cidade ou visitar as sedes dos Três Poderes. Foi exatamente na Praça dos Três Poderes que a professora de Yoga Andrea Hughes já promoveu uma aula aberta, e também em frente ao Palácio do Itamaraty, onde deu início ao projeto Yoga em Brasília, hoje com 11 anos. “Esse movimento começou quando eu trabalhava como guia de visitação no Itamaraty e então e passei a fazer as aulas abertas no gramado em frente ao Palácio do Itamaraty” – explica Andrea, ao lembrar que a ideia veio quando ela morou em Buenos Aires. “Fiz uma prática no bosque de Palermo com 200 pessoas e foi muito impactante pra mim. Quando voltei para Brasília eu resolvi trazer esse formato pra cá” – finaliza. Quem quiser praticar yoga ao livre deve tomar apenas alguns cuidados, segundo Andrea: . “É importante praticar nos horários em que o Sol não esteja muito intenso e nem durante os períodos do ano em que há mais frio ” – alerta a professora de yoga, que também costuma promover aulas abertas na SQS 308 sul, quadra modelo de Brasília, na Praça dos Cogumelos. “Tem a natureza, o paisagismo do Burle Max e o urbanismo do Lucio Costa. Essa mistura de urbano e natureza me encanta!” – comenta Andrea, que também já fez aulas na mesma proposta na Ermida Dom Bosco, no Lago Sul, na Praça dos Cristais, no setor militar, e na Torre de TV, ao lado do chafariz. Outros lugares citados por Andrea para praticar yoga são o Parque da Cidade e o CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil. Atualmente, Andrea Hughes promove aulas regulares na Oca Flutuante, que fica na Orla do Lago Paranoá, no Parque Olhos d´Água, na asa norte, e dentro do Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. Quem quiser saber os dias e horários das práticas, basta checar o perfil Yoga com Afeto @yogacomafeto no Instagram. O próximo encontro aberto com Andrea Hughes acontece neste sábado 22, SÁBADO às 18h. As vagas são limitadas. .

  • O vento quase sempre nunca tanto diz*

    Nesta Carta a Brasília de julho, um brasiliense vivendo em Jerusalém conta, com baforadas de humor e uma brisa de ironia, como as conversas sobre o clima são onipresentes nas duas cidades (Por Felipe Campbell**) Todo brasiliense, nativo ou adotado, está fadado a ouvir dos forasteiros de outros estados que desembarcam na capital (alguns obviamente mal-agradecidos) que Brasília é a “capital mundial da falta do que fazer”. E por consequência da falta de assunto. De fato, se você tirar da pauta das rodas e mesas de prosa brasilienses temas como concursos públicos, o “sonho” da casa própria, bichinhos de estimação, crianças, fim de semana em Pirenópolis ou na Chapada dos Veadeiros e as últimas do Congresso Nacional restará ainda assim o assunto favorito do brasiliense: o clima. Estatísticas absolutamente não-oficiais e não-auditadas em cédulas impressas dão conta que o verdadeiro brasiliense tece com propriedade comentários sobre o clima entre 17 e 39 vezes ao dia com sua família, colegas de trabalho, de faculdade, qualquer desconhecido ou transeunte que encontra na rua ou no elevador e, pasmem, até mesmo com seu interesse ou par amoroso. “Estamos há 104 dias sem chover”, manchetam os principais periódicos do quadradinho em meados de agosto. “E nesse instante foram detectadas gotas de chuva na Asa Norte” é a frase que mais “bomba” nos stories do Instagram e no Twitter entre setembro e outubro a cada ano. “Ah, mas não pegou no pluviômetro, então não conta”, desconversa algum cético mais rabugento (me incluo nessa turma), em alguma mesa de bar ou grupo de What´s App. Em que pese estar há quase três anos morando a mais de 10 mil km de distância de Brasília, a minha memória afetiva com a discussão climática segue vivíssima aqui em Jerusalém. Na cidade onde o mundo teoricamente pode ter começado (e onde dizem que vai terminar um dia), no epicentro agregado e desagregado das três maiores religiões monoteístas do mundo, falar sobre o sol e a seca é, também, quase uma questão de sobrevivência. Neste início de julho, o brasiliense deve estar tirando do armário aquela jaqueta de couro comprada na Expo Tchê e que fica mofando lá por cerca de 11 meses no ano doido para arrumar alguma festa junina bacana nos clubes, quermesses, escolas ou organizadas pela firma. “Você viu que vai fazer 17 graus hoje à noite?”. U-A-U-U!!! Enquanto isso, aqui em Jerusalém, fazem neste exato instante impraticáveis 38 graus. O bafo quente denuncia a proximidade com o deserto da Judeia. Um deserto “de verdade”. Não o cerrado “deserto” cheio de cachoeiras aí do Planalto Central. Coisa de profissional. “Jeru” tem em escalas colossais o que o brasiliense raiz acha que é seu carma. Aqui nessa parte do Oriente Médio a poeira se confunde com o ar. Tem tempestade de areia. Secura extrema. Aquele sol que dói igual a um corte profundo na pele. E assim vai até – vejam só – fim de setembro, começo de outubro. Quando, em uma espécie de maratona da resistência climática, a Cidade Santa disputa segundo a segundo com Brasília quem será agraciada com a primeira gota de água da chuva novamente. As tempestades que chegarão concomitantemente a estes distintos e distantes universos paralelos, porém, colocarão um ponto final à temporada de semelhanças climáticas entre Jeru e a minha Brasília. Contrariando o estereótipo transmitido aos menos informados sobre a região, o frio vem de verdade em Jerusalém. Muitas vezes traz consigo geadas, granizo e neve. “Jechuvalém” no inverno aumenta ainda mais a saudade de Brasília e do seu Eixão com cerveja artesanal, encontros aleatórios ao ar livre e do Lago Paranoá com as legiões de capivaras. Da Dom Bosco, do Xique-Xique, do Beirute, do Amigão, da Rossoni e do Sky´s. Às vezes até do Rodoburguer (é brincadeira, ok?). Mas vence na vida quem se adapta às mudanças. E aqui em Jeru tem o Moshiko, na Ben Yehuda, onde se come falafel, kebab e schawarma com velocidade de preparo e quantidade de calorias diretamente proporcionais às ingeridas na Pastelaria Viçosa. E enquanto a paçoca, a carne de sol e a manteiga de garrafa são apenas um sonho 10.289km distante de casa, eu me viro com o pão pita (não ouse chamar de pão sírio!!!) e as almôndegas de carne com arroz e feijão do Humus Pinatti, aqui na rua King George. Porque meu nome é tradição. Faça chuva ou faça sol. * A frase é um dos versos da canção Música Urbana, sucesso da banda Capital Inicial **Felipe Campbell nasceu e cresceu em Brasília. É jornalista e publicitário de formação, apaixonado por sua cidade-natal e está desde 2020 trabalhando como expatriado em Israel.

  • Show Brasília Reggae Jam reúne artistas do reggae cerratense

    O Teatro dos Bancários, em 14 de julho, será palco de um encontro para festejar a história do reggae tão frutífero que brota do Cerrado. Homenagem do Sindicato dos Bancários ao movimento, o Brasília Reggae Jam acontecerá dentro do projeto Sexta Básica e terá entre os participantes a cantora Izabella Rocha, que se tornou conhecida ao fundar e integrar uma das bandas de reggae de maior sucesso do Brasil: o Natiruts. Bella, que trilha carreira solo desde 2016, recentemente participou da turnê Good Vibrations com o Natiruts e está cheia de projetos que flertam com este estilo que está, literalmente, na raiz de sua trajetória musical. Entre os artistas que se apresentarão, destaque ainda para Marcelo Mira (Alma Djem); Angel (Jah Live); Gangerana Band, com a presença de Bruno Dourado; Jacob (2 Dub); Rogério Fagundes (Tijolada Reggae) e Dida Rodriguez (Alínea 11). A entrada é franca, limitada à capacidade do espaço de 430 pessoas. Serviço: Brasília Reggae Jam 14 de julho 21 horas EQS 314/315

  • A nossa identidade é feita de memórias

    Empresária que desenvolve produtos biográficos explica a importância do registro de nossas histórias para manter o senso de pertencimento e de afetos O Portal Brasília News nasceu da vontade de investigar a identidade cultural de Brasília, de modo a revelar os aspectos humanos da cidade para além da agenda política, tão marcante no imaginário nacional sobre a Capital. E a forma que encontramos de fazer isso é registrar, em texto e imagem, o cotidiano de Brasília e os diversos olhares, sentimentos e vivências de seus moradores. Os lugares escondidos entre um monumento e outro, as esquinas imaginárias, as tribos urbanas, a relação com o Lago Paranoá são alguns dos elementos que surgiram neste registro que parece delinear um mosaico colorido e diverso que compõe o tecido social de que Brasília é feita. Ao completarmos um ano de existência, o Portal Brasília News convida pessoas que, de alguma forma, desenvolvem trabalhos que ressoam com o nosso objetivo: contribuir para a formação da memória afetiva da Capital Federal. Neste primeiro texto, a jornalista e empresária Bárbara Reis, hoje residente em Portugal, nos explica o poder da memória na formação da nossa identidade: "Somos a nossa memória" por Barbara Reis* Era dezembro de 2020 e eu estava montando a árvore de Natal com a minha filha, quando notei que o brilho nos olhos dela era de quem vivia aquela experiência pela primeira vez. Ela estava com seis anos de idade, mas já não se lembrava mais dos natais passados. Testemunhei inúmeros episódios como esse ao longo daquele ano; ela havia se esquecido de pessoas, sabores, lugares e momentos. Alice estava vivendo o que chamamos de “amnésia infantil”, que acomete quase todos nós. Por motivos que os cientistas ainda buscam respostas, o fenômeno faz com que as lembranças dos fatos relacionados aos nossos primeiros anos de vida se apaguem, mesmo que fiquem os aprendizados mais profundos e vitais. Trata-se de um assunto complexo e, ao mesmo tempo, fascinante, pois é incrível como as lembranças da nossa infância, mesmo não sendo explícitas, possuem uma influência poderosíssima na nossa formação como adultos. As memórias mais enraizadas são, muitas vezes, a chave na busca pelo autoconhecimento ou na própria projeção do nosso futuro. Mas é preciso ter cuidado, pois existem também as “memórias falsas”, que nos parecem tão verdadeiras que é difícil acreditar que sejam de fato implantadas. A Alice uma vez insistiu comigo que havia estudado numa escola na qual ela nunca havia sequer entrado! Tenho também uma amiga que afirma ter adotado um cão quando era criança, mas a família inteira nega o “fato”. Daí a importância do registro. Acredito que toda história de vida é digna de uma biografia e que deveria ser escrita desde a infância. Do outro lado, temos os idosos, que também veem suas lembranças se esvair. Doenças que afetam a memória são, para mim, as mais cruéis. Outro dia, fiquei refletindo um bocado sobre o que o Chris Hemsworth disse no documentário Sem Limites: “Se eu não tiver as minhas lembranças, será que eu existi um dia? Nossas memórias deveriam durar para sempre. Elas são o que nos moldam e fazem ser quem somos”. O ator, de 39 anos, conhecido por interpretar Thor nos filmes da Marvel, anunciou recentemente que daria uma pausa na carreira, pois descobriu que tem predisposição genética para desenvolver Alzheimer. É interessante pensar que sem os nossos braços, os nossos cabelos ou os nossos sentidos, há impactos sobre como nos reconhecemos, mas a nossa essência ainda está lá de alguma maneira. Porém, sem as nossas lembranças, quem somos? Não é uma questão de viver o passado, mas da importância que toda a nossa carga de vida traz para o presente e o futuro. No meu trabalho, quando me sento para conversar com pessoas que nos dão a oportunidade de conhecer sua trajetória, sinto a terapia que é para elas estar ali, apenas reafirmando o significado da sua própria existência. É sempre reconfortante, inspirador e carregado de emoção. Registrar e preservar a história, afinal, é deixar um legado, é eternizar a vida. *Barbara Reis é jornalista e co-fundadora da Foi Assim, empresa especializada em desenvolver biografias pessoais e corporativas, incluindo livros de memórias infantis, biografias de famílias, histórias de casais, jornadas de empreendedorismo, diários de viagens e diversos outros formatos (www.instagram.com/foiassimoficial / www.foiassimoficial.com.br).

  • Tradicional Noite Dominicana retorna em novo espaço

    Evento que reúne apreciadores de danças e músicas latinas volta a acontecer, agora no Venicce Beach, na orla do Lago Paranoá As Noites Dominicanas estão de volta. O tradicional evento que promove músicas e danças latinas e caribenhas ficou conhecido quando ainda funcionava no antigo Bier Fass do Gilberto Salomão, e agora retorna à ativa no novo espaço do Venicce Beach, localizado na orla do Lago Paranoá, próximo à Concha Acústica. A nova temporada acontece toda última terça-feira do mês, com produção da Embaixada da República Dominicana e apoio da The Hand, de Kamila Zardini. As músicas ficam por conta do DJ Elívio, residente do evento que já completou uma década. Reservas de mesa podem ser feitas diretamente no Venicce Beach. SERVIÇO: Noites Dominicanas Dia: 27 de junho Hora: A partir das 19h Entrada: R$30 Local: Venicce Beach SHTN Brasília, na Orla do Lago Paranoá. Ao lado da Concha Acústica

  • Coletivo de Poesia Feminina lança livro em Brasília

    Mulher de Nuvem reúne sete escritoras brasileiras, entre elas a brasiliense Luana Souza. Lançamento será no Sebinho da Asa Norte. Capa do livro Mulher de Nuvem, que acaba de sair do prelo O céu de Brasília, conhecido por sua beleza e dramaticidade, é o lugar ideal para coroar o lançamento do Mulher de Nuvem, coletivo de poesia feminina que pretende revelar a mulher “enquanto pele sensível ao toque, ao tempo, ao lugar, as emoções, ao outro, a si mesma”. A delicadeza e a força que o olhar feminino pode imprimir à vida tomam a forma de verso e rima nesta publicação da Scenarium Livros artesanais, sediada em São Paulo. A publicação segue a estética minimalista e original que já é tradição da Scenarium, pela qual cada livro é costurado à mão, em uma feitura que faz nascer livros-objetos com edição limitada. Desta vez, são sete escritoras a tecerem a trama poética do livro: Ana Cláudia Becker, Chris Ritchie, Cleu Nacif, Fernanda Chinaglia, Flávia Côrtes, Mariana Gouveia e Luana Souza, que mora em Brasília e daqui expande sua escrita associando-se à cena literária atual. Luana se define como “mãe e poeta que conjuga desde o título das faculdades até o título das ruas. Dona de uma alma sensível que almeja integrar diferentes realidades”. E é nesta confluência entre a concretude cotiana e o universo poético das palavras em rima que será realizada uma noite de lançamento do Mulher de Nuvem, quando autoras e plateia serão convidadas a participar de leituras póeticas tanto do livro de lançamento quanto de outras obras que dialoguem com a dimensão da mulher nuvem – ás vezes nimbus, que são nuvens pesadas e cinzas, às vezes cumulus – as nuvens brancas e leves que anunciam tempo bom. O evento acontece na Livraria Sebinho – Cultura e Gastronomia, um lugar icônico da cena literária da Capital Federal, com apoio da produtora Solar dos Saberes, da jornalista e também escritora Jamila Gontijo. A entrada é gratuita e os livros serão vendidos apenas na noite de lançamento. SERVIÇO: Lançamento do livro Mulher de Nuvem com Leituras Poéticas Onde:Livraria Sebinho, CLN 406 loja 44 Quando: Dia 20 de julho das 18h às 20h30 @livrariasebinho, @solardossaberes , @scenariumlivros

  • Confirmada data para FLIP 2023

    Evento que está em sua 21a edição vai acontecer de 22 a 26 de novembro, em Paraty. A programação principal ainda não foi divulgada, nem a homenagem do ano. Mas foi só divulgar as datas da edição de 2023 para que a hospedagem em Paraty comecem a esgotar, o que demonstra a relevância da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) para a cena literária do Brasil. Com 20 anos de existência , a Flip se consolida como uma "experiência única", como descrevem os próprios produtores da Festa Literária que neste ano acontece durante cinco dias, "fruto de uma relação que atravessa as ruas da cidade de Paraty, durante todos os meses do ano, promovendo uma profunda transformação nas vidas e perspectivas de seus cidadãos" -dizem os organizadores pelo site oficial do evento, em: www.flip.org.br E o que Brasília tem a ver com isso? Diretamente, nada. Mas a confirmação das datas deste encontro que celebra a literatura e a leitura pode ser um chamado para a cena literária da Capital Federal. Que leitores e autores possam estar na FLIP como audiência e como parte da programação. As parcerias e atividades paralelas estão abertas a negociações. Será que teremos caravanas brasilienses na edição deste ano?

bottom of page