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128 itens encontrados para ""

  • Saúde Mental: FioCruz reabre curso gratuito para cuidados com adolescentes

    Formação online integra esforço coletivo para preservar saúde dos jovens, como recomenda representante da Unicef em entrevista exclusiva para o Brasília News O universo digital faz parte da realidade dos adolescentes e traz oportunidades e desafios (Jamila Gontijo)             Como está a saúde mental dos adolescentes? Dados recentes são alarmantes: quase um em cada seis crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos de idade no Brasil tem algum transtorno mental, ficando mais vulnerável à prática de automutilações, depressão e suicídio. As informações foram consolidadas no relatório da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) “Situação Mundial da Infância 2021 ”, e demonstram a realidade de muitas famílias brasileiras: a preocupação com a deterioração da saúde mental das crianças e jovens. Um resposta estatística exata e abrangente não existe porque os dados públicos sobre este cenário são precários, mas não precisamos ir muito longe para dizer que não vai bem. Basta olhar ao redor, ouvir pais, mães, professores e quem trabalha com atendimento a adolescentes para constatar o aumento drástico nos níveis de adoecimento mental dos jovens em todo o mundo, e claro, aqui também na Capital Federal. A pandemia, o excesso de exposição às redes sociais e a apreensão sobre os efeitos das mudanças climáticas são apenas alguns dos fatores de pressão sobre o frágil equilíbrio que sustenta o bem-estar dos adultos em formação, passando por mudanças corporais enquanto buscam entender qual é o seu lugar no mundo. Nunca foi um período fácil, mas agora a situação está ainda mais desafiadora. Eu, que além de jornalista sou psicoterapeuta, recebo em meus atendimentos diversas adolescentes com o mesmo quadro: ansiedade alta, inseguranças com a autoimagem, falta de perspectiva sobre o futuro profissional, problemas de relacionamento, dificuldade de dialogar com os pais e o pior: a grande maioria chega por um alerta de sofrimento visível no corpo, que é a automutilação. Quando chegam a este ponto, os pais procuram atendimento especializado e então começamos um processo terapêutico para compreender o que está por trás deste cenário. Sabemos que praticar exercícios, se alimentar bem, manter o contato com a natureza e desenvolver uma rede de contatos sociais, além de se engajar em atividades coletivas são maneiras de cultivar a saúde física e mental, mas a solução que parece tão simples não é tão fácil de se colocar em prática.  É um esforço coletivo que precisa da articulação de pais, escola, amigos e uma rede especializada. Curso online para Atenção Psicossocial da Fiocruz e Unicef abre inscrições gratuitas Entidades como o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a FioCruz, por exemplo, oferecem formação para quem integra essa rede de apoio, e a boa notícia é que o Curso de Aperfeiçoamento em Saúde Mental e Atenção Psicossocial de Adolescentes e Jovens acaba de abrir as inscrições, que podem ser feitas por aqui . O curso é gratuito e totalmente online, destinado a profissionais e trabalhadores que prestam atendimento a adolescentes e jovens em diversas áreas, especialmente da educação, saúde, assistência social, segurança pública, entre outros interessados na temática. A iniciativa é uma parceria do Unicef com a Fiocruz Mato Grosso do Sul para contribuir para a criação e o fortalecimento de Espaços de Cuidado voltados para o acolhimento de adolescentes e no atendimento de suas demandas psicossociais, sobretudo em situações de crise. Em sintonia com o movimento de criar espaços de escuta para adolescentes, acontece nesta quinta 24 de outubro na Casa Adhara, espaço de bem-estar e Saúde Integrativa de Brasília, a primeira Roda de Conversas para Meninas Adolescentes, com o tema "Beleza e Autoestima na Era das Redes Sociais", um projeto que tem apoio do Brasília News. Os detalhes desta iniciativa podem ser conferidos nesta reportagem aqui. O Brasília News , que tem o foco na qualidade de vida, entrevistou Gabriela Mora, Oficial de Desenvolvimento de Adolescentes do Unicef sobre o assunto.  Gabriela nos contou que é a partir do esforço conjunto entre diversos atores sociais que podemos dar apoio aos adolescentes. A entrevista completa segue abaixo. Entrevista Gabriela Mora, Oficial de Desenvolvimento de Adolescentes do UNICEF Como podemos atuar para melhorar a saúde mental dos nossos jovens? Estamos apostando que é possível trabalhar a prevenção fazendo com que atores do dia a dia tragam pra si a responsabilidade de escuta, como os professores, pais e rede entre pares (que são os próprios adolescentes). Quando o “bicho pega” eles procuram outros adolescentes. Os atores de referência na vida dos adolescentes, como são os professores na escola, conseguem perceber mudança de comportamento, se sofrem bullying . A escola é um ambiente fértil para trabalhar a prevenção. Mas tem ainda outros ambientes que a gente nem sempre se lembra, como o esporte, a cultura e o lazer. Neste contexto podemos prevenir situações mais graves? Muitos casos podem ser trabalhados no nível da prevenção através de escuta qualificada, uma escuta sem julgamento. As pessoas querem escutar para dar conselho, e a gente lembra das nossas experiências na nossa época, mas a situação mudou muito. O bullying não está mais entre quatro paredes. Está nas redes se for filmado, é mandado no WhatsApp e ganha uma dimensão muito maior. É muito desproporcional se compararmos às experiências das gerações anteriores. Qual é o impacto do uso das redes? Hoje em dia os adolescentes urbanos estão totalmente conectados. Mesmo que as plataformas colocam uma idade mínima de 13 anos, os adolescentes entram antes. O tempo de tela é uma preocupação, mas proibir tudo é desconsiderar que está todo mundo conectado. Adolescentes que não encontram acolhimento da família, é na internet que eles vão encontrar seus grupos. E os adolescentes estão em uma fase que precisam de orientação para garantir sua autonomia. Estão constituindo sua identidade e isso requer uma quebra, um rompimento com a família para haver uma identificação de quem são. Não encontrar espaços de pertencimento pode ser grave e gerar gatilhos. O que o Unicef tem feito para promover a saúde mental dos adolescentes? Por exemplo, nós reunimos um grupo de especialistas e criamos um canal de apoio em saúde mental chamado Pode falar . Este é um projeto que tem parceria com mais de 20 universidade brasileiras, e a ideia é fazer uma abordagem multidisciplinar. Por meio do celular eles podem falar com um robô, que se chama Ariel.   Se for necessário, os adolescentes também podem falar com atendentes que são treinados para fazer uma escuta sem julgamento. Então os adolescentes vão nomear seus sentimentos e entender qual é a sua rede de apoio. Às vezes aparecem casos sérios, como violência doméstica, abusou ou ideação suicida e então há um encaminhamento. Toda a conversa é anônima, sendo que 80% dos casos atendidos são de meninas. Muitos dos casos que aparecem não são casos extemos. São de conflitos familiares, de relacionamentos abusivos e questões de conflitos geracionais ou dúvidas em relação ao futuro ou de insegurança econômica. São assuntos que a gente consegue conversar, e à medida que a pessoa vai falando, consegue identificar que caminhos ela consegue seguir dentro do seu contexto pessoal. As meninas são mais vulneráveis aos problemas de saúde mental? As meninas sofrem muito mais a pressão da sociedade para ter o corpo perfeito, para ter um comportamento de determinada maneira. Tem muita comparação com corpos “ideais”, além de vivermos em uma sociedade machista. As meninas tem uma série de sofrimentos emocionais que são muito característicos. Já os meninos não falam de sentimentos porque não são educados a não compartilhar o que sentem. Por que os meninos não chegam em um serviço destes?  Com quem falam? E o que estão fazendo com o que sentem? Esta também é uma preocupação. O uso das redes sociais é saudável ou prejudicial? As duas coisas ao mesmo tempo e por isso é tão importante falar sobre regulação das redes.  As redes trazem possiblidade de contato, de pertencimento de grupo afins e isso tem um lado positivo. Só que ao mesmo tempo essas redes são fonte de pressão para um corpo ideal e o uso dos filtros criam uma autoimagem que não é real. A gente nunca se olhou tanto e isso no adolescente é muito sério porque estão na fase de desenvolvimento, estão construindo a autoestima. As redes vão trabalhando com tendências de comportamento humano e é um espaço que não cabe muita reflexão ou elaboração. Além disso é um espaço que trabalha com extremos, quanto mais extremo, mais engajamento. As redes não tem mediação, e aí as pessoas estão expostas a tudo. Se tem critica, tem impacto muito grande na autoestima. Não podemos ter uma abordagem moralista, mas precisamos ter uma abordagem responsável e sem ingenuidade. Seria importante criar educação digital nas escolas? A escola é um ambiente onde é possível aprender criticamente sobre as redes, ampliar o repertório e refletir. Pensar em atividades que mexam o corpo, que façam pensar e falar sobre tudo isso que acontece nas redes e estabelecer vínculos entre educadores e alunos, como pessoas. Também é possível a articulação com unidades básicas de saúde, ou trazer referências de esporte e cultura. A gente pode ir ampliando as redes de apoio para que os adolescentes também tenham protagonismo. Com isso, estamos reconhecendo que os adolescentes são capazes de ter senso crítico. Sem tirar a importância das redes especializadas, o  que é fundamental, mas sozinhas não vão dar conta do problema.

  • CAMPEONATO DE REMO DE BRASÍLIA TERÁ SUA REGATA FINAL

    Mais de 30 equipes dos cinco clubes de remo locais estão inscritas, e a organização espera um total de 150 atletas competindo no evento aberto ao público, no dia 10 de novembro. Foto: José Ribamar Pereira Junior (Jamila Gontijo, com informações da Federação de Remo de Brasília) Brasília vai conhecer os campeões do remo da temporada 2024 no próximo dia 10 de novembro, na Regata programada em frente ao Parque Deck Norte, na Ponte do Bragueto, a partir das 8:00hs da manhã. A entrada é gratuita. O evento tem a participação de mais de 30 equipes dos cinco clubes de remo locais, e a organização espera um total de 150 atletas competindo. No programa, haverá a disputa de 13 provas de diversos tipos de barcos a remo, incluindo o oito com timoneiro, nas categorias masculina, feminina e de equipes mistas. As provas envolvem atletas de todas as idades, indo do juvenil ao máster, bem como provas do Para-remo. A remadora mais jovem tem 12 anos e o mais experiente 80! Estão em jogo as taças de três categorias: Alto Rendimento, que reúne as provas juvenis, júnior e sênior; o remo Máster, para atletas com 27 anos ou mais de idade; e o Para Remo, para atletas com deficiência. Atletas no Lago Paranoá Foto: José Ribamar Junior O campeonato chega a seu final com emocionante disputa nas três categorias, com liderança da equipe do Crossrowing no Alto rendimento, mas com a equipe do Remo Brasília respondendo no Máster e no Para-remo. A regata será disputada no Parque Deck Norte, no final da L4 Norte, próximo à ponte do Bragueto, contando com raias demarcadas e águas calmas para as provas de velocidade. O público vai contar com imagens das provas captadas por drone e projetadas em telão, permitindo acompanhar cada detalhe dos barcos e das disputas. A realização da regata tem apoio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer do GDF. A Federação de Remo de Brasília está organizando uma grande festa para encerrar o calendário de competições estaduais em 2024. SERVIÇO CAMPEONATO BRASILIENSE DE REMO 2024 – 3ª REGATA PARQUE DECK NORTE – L4 NORTE – PONTE DO BRAGUETO 10 DE NOVEMBRO DE 2024 08H00 – 13H00 ENTRADA LIVRE

  • Yoga e mamilos

    ( Andrea Hughes, de Crônicas de uma Yoguini) O traje para a prática de yoga é algo bastante relativo porque depende do estilo da pessoa, mas em geral se diz para se usar uma roupa confortável. Eu, como professora de yoga mulher, sempre tive uma preocupação grande com o meu conforto e em como vou ser vista por meus alunos. Durante a pandemia, Chloe, uma amiga querida de 20 e poucos anos e uma das poucas alunas particulares com quem tive contato presencial neste período, soltou um comentário no meio das nossas longas conversas existenciais pós prática de yoga na casa dela: parei de usar sutiã! Esse comentário ecoou na minha cabeça e como estávamos em isolamento nesse período, experimentei no meu dia-a-dia e amei. Na prática de yoga online, esse pequeno detalhe não era notado pelo zoom e o conforto era espetacular. A partir do momento que voltamos ao presencial, o sutiã voltou, porque afinal mamilos são polêmicos e a possibilidade deles aparecerem durante a prática, nesse mundo machista, ainda não me parece adequada - infelizmente. Desde então, procuro vestir roupas que me permitam não usar sutiã, sem que pareça que estou querendo seduzir alguém, mas admito que para praticar yoga ainda é bem difícil, por conta dos movimentos e ângulos feitos com o corpo. A espetacular vista do Lago durante a prática na Oca do Lago. Foto: Manoela Olesko Em abril deste ano, comecei a dar aula de yoga na Oca do Lago, um lugar belíssimo de frente para o lago. A turma da noite tem uma iluminação super intimista e indireta. Certo dia, fazia um friozinho, coloquei uma dessas poucas roupas que me permitem me mover sem que meus mamilos apareçam, um casaco grosso por cima e me dei conta, dirigindo em direção à Oca, que aquela seria a minha primeira prática de yoga presencial sem sutiã. Que gostoso poder praticar yoga com meus seios livres e soltos! Pena essa não ser a regra. Espero que esta crônica seja para você como o comentário da Chloe foi para mim, e te permita essa liberdade. E se você é homem, que sorte a sua!

  • Amigas de infância após um Sábado Perfeito

    Crônicas de uma Yoguini conta como a yoga promove encontros de afeto e vínculo. Yoga com vista panorâmica da cidade: afetos e vínculos em encontros para prática coletiva. Foto: Silvio Wolff ( Andrea Hughes, de Crônicas de uma Yoguini) Tudo começou em 2021 no Sábado Perfeito , um de meus projetos de yoga comigo na cobertura do B Hotel, seguida de um café da manhã espetacular no restaurante Térreo . Um belo dia me apareceu um grupo de amigas e uma delas, a Val, tinha um sobrenome conhecido, o mesmo sobrenome de um professor meu de literatura do colégio, e durante o café da manhã, perguntei: você é alguma coisa do Feitoza? E ela respondeu: ele é meu pai. Daí contei para ela que foi ele quem me inspirou a fazer o curso de Letras - Literatura na faculdade, e que as aulas dele eram as únicas que eu gostava de assistir no colégio. Esse mesmo grupo de amigas gostou bastante da proposta e difundiu o S ábado Perfeito para outras amigas e foi quando me apareceu a Fê, que me jogou a real logo de cara, e disse: não gosto de yoga, não gosto de acordar cedo no fim de semana, eu só estou aqui pelas minhas amigas e pelo café da manhã. A Marília já era praticante de yoga e já tinha até seu próprio yoga mat . Será que o mat potencializa afetos e com isso faz nascer amigas de infância? Foto: Arquivo Pessoal Val, Fê e Marília, repetiram o Sábado Perfeito tanto que perdi a conta. O café da manhã do B Hotel era servido até 10h30 e a gente ficava lá até 13h00 conversando. A amizade delas é tão bonita que praticamente as obriguei a me colocar no grupo de whatsapp delas e me incluir na vida delas como a mais nova amiga de infância. O mundo girou e o inspirador professor Fentoza virou companhia para o café da manhã. Foto: Arquivo Pessoal Resultado: hoje a Val e a Fê já tem seus próprios yoga mats , a Fê passou de "não gosto de yoga" para "amo yoga com a Andrea". Quando o Sábado Perfeito acabou criamos o Domingo Mais que Perfeito na casa do Feitoza, pai da Val, meu professor do colégio, com direito a café da manhã preparado com amor pela Val e a mãe dela, dona Consuelo, maravilhosa. E seguimos juntas aprontando um monte.

  • Overdose de yoga: já teve uma?

    Crônicas de uma Yoguini conta como sentiu no corpo a ressaca da prática em excesso Andrea de rosa no paraíso dos yogues, Barcelona Yoga Conference 2014. Foto: Arquivo pessoal ( Andrea Hughes, de Crônicas de uma Yoguini) Em 2013 ganhei uma bolsa para o Barcelona Yoga Conference, uma conferência de yoga organizada pelo Wari Om, fotógrafo e filmaker do mundo da yoga que amo de paixão. Parecia um sonho sair de Brasília para Barcelona basicamente para praticar yoga, me organizei, comprei a passagem, combinei com minha amiga Monica de ficar na casa dela, e fui. O primeiro dia de conferência fui com sangue nos olhos. Fiz todas as aulas que pude, o dia inteirinho de práticas fortes, com professores do mundo todo. Encontrei pessoas de Brasília, pessoas que havia conhecido quando morei em Buenos Aires e conheci professores de yoga que ganharam minha admiração para todo sempre. Acordei no dia seguinte quebrada de tantos chaturangas. Tive literalmente uma overdose de yoga e não queria nem mais ir para a conferência. Foi quando Monica interferiu e disse: você vai sim, afinal de contas você cruzou o oceano para participar dessa conferencia, vai sim. Fui, me arrastando. Tive acesso a modalidades que nem sonhava que existiam e participei de um kirtan espetacular com a Janin Devi. Kirtan com Janin Devi, BYC 2013. Foto: Wari Om Yoga Photography No dia seguinte convidei Monica para o kirtan com Krishna Das, o rei dos mantras. A coisa mais linda de viver e ainda levei o livro dele para ele autografar para mim. Foi quando fiz Monica se apaixonar pelo mundo da yoga e nunca mais largar, mas essa já é outra história. Kirtan com Krishna Das, BYC 2013. Foto: Wari Om Yoga Photography Considero o Barcelona Yoga Conference o paraíso dos yogues, mas #ficaadica tome cuidado com o exagero. Em 2014 voltei ao BYC bem mais comedida, selecionando menos aulas de yoga por dia e mais pausas, porque em 2013 voltei para Brasília precisando de férias da yoga, sem ter como. Foi aí que descobri que yoga demais não é bom não.

  • Yoga e Música: melodias que tocam o corpo e a alma

    Da opinião de que a música é a trilha sonora de nossas vidas, Crônicas de uma Yoguini revela a importância da música na sua prática de yoga. Madonna, praticante de Yoga, já revelou como a prática mudou sua vida pra melhor. (capa do álbum True Blue) ( Andrea Hughes, de Crônicas de uma Yoguini) A música me acompanha em todos os momentos da vida: ao acordar, dirigir, lavar louça, tomar banho e na prática de yoga não poderia ser diferente. Algumas atividades inclusive se tornam bem mais chatas para mim sem música, exemplo: faxina. Tudo começou na era da fita cassete, eu e meu walkman. Gravava as fitas com as músicas que mais me apeteciam que tocavam na rádio. O resultado era, muitas vezes, um Frankenstein, com pedaços de músicas e falas de radialistas, mas eu amava. Logo uma nova tecnologia nos alcançou e meu pai me deu de presente um diskman e 2 CDs clássicos, na época novidades: o álbum True Blue da Madonna e o Thriller do Michael Jackson. (capa do álbum Thriller) Seguimos com os CDs por um tempo. Gravei inúmeros para minhas aulas, quando me surge o maravilhoso mp3 player, um aparato pequenino, que cabia um milhão de músicas e ainda nos permitia fazer listas. Aí eu fui ao delírio. Mas ainda não era o Spotify, que barrou todo mundo. Lembro até hoje do meu querido primo Kaian falando pra mim "você precisa disso, você vai amar", e ele estava certíssimo. Spotify é a ferramenta onde encontro quase tudo de música que procuro, o sonho dos amantes da música. É pelo Spotify que preparo playlists exclusivas para minhas aulas de yoga e sempre as disponibilizo aos alunos pós-prática. Nas minhas aulas de yoga como aluna, antes de me tornar professora, meus primeiros professores, que foram também os que me formaram, usavam músicas calmas e meditativas nas aulas, mas também músicas de outras partes do mundo, música brasileira, africana, e claro que indiana, mas uma grande mistura, que eu adorava e carrego muitas delas para minhas aulas hoje. Sinto que a música altera nosso estado de espírito. Ela tem o poder de nos animar, acalmar, elevar, e me aproveito disso nas minhas práticas de forma categórica. Gustavo disse que usou as músicas das nossas aulas de yoga na sua viagem com o filho para a Bahia, e que a cada música o filho dele dizia "nossa, como ela é boa nas escolhas das músicas"; Adriana disse que acha música importantíssimo, mas que o único momento do seu dia em que ouve música é nas nossas aulas e que ela adora as seleções; Breno disse que eu relembro e acrescento músicas ótimas para o seu repertório; Dais disse que manda nossas playlists para uma amiga, que se aposentou e foi morar na praia, e que ela tem amado; fora todos os que cantarolam as músicas no meio da prática, unindo os inúmeros benefícios da yoga ao famoso "quem canta seus males espanta". Amo demais essa junção de yoga com música, não vivo sem!

  • Sonhos e o tempo para realizá-los

    A maturação de cada coisa: o Projeto Yoga em Brasília mostra como realizar algo desejado pode levar minutos, horas, dias, semanas, meses e até anos. ( Andrea Hughes, de Crônicas de uma Yoguini) Eu chego nos lugares e logo penso: se o lugar for bonito, se o lugar for interessante, será que rola de praticar yoga aqui? Para quem não sabe, há 12 anos eu criei o Projeto Yoga em Brasília, projeto que visa reunir o máximo de pessoas possível nos lugares mais incríveis e inusitados da cidade para praticar yoga juntas, sem nenhuma restrição de gênero, idade ou condição física. Tem lugares que já gastei meu tempo querendo realizar este projeto, mas que até hoje ainda não deu certo. Tem outros, como o Museu Nacional da República, que primeiro consegui autorização para fazer do lado de fora do Museu (foto abaixo). Mas para realizar meu sonho de entrar no Museu levou 5 anos (foto abaixo). Primeiro o diretor do museu da época autorizou que fosse com o museu vazio, entre exposições, com medo de que pudesse acontecer alguma coisa com as obras de arte. Este dia foi tão mágico, tinham tantas crianças, fiquei encantada! Em seguida, o diretor abriu para que o projeto fosse feito em meio a uma exposição (foto abaixo), como vibrei com este sonho sendo realizado, um após o outro! Em 2018 teve Projeto Yoga em Brasília em meio a exposição de novo e foi muito especial (vídeo abaixo). Tivemos a participação ilustre do DJ Velozo tocando para nós e das criadoras do Experimente Brasília como alunas, uma honra. Daí mudou a diretoria do Museu, não foi uma boa mudança para o meu projeto e daí veio a pandemia e consequentemente nasceu um pavor em mim de aglomerar pessoas. No final de 2022 mudou a diretoria do Museu, a pandemia dava fortes sinais de enfraquecimento e voltei timidamente a frequentar a Galeria Principal com yoga, coisa mais linda de viver. 2023 foi de intensa presença no Museu (fotos abaixo), ainda sonhando retornar em 2024. Foto 01: Lucas Conceição, dezembro 2022. Foto 02: Rafael Honorato fevereiro 2023. Foto 03: Alexia Hughes maio 2023. Foto 04: Rafael Honorato, julho 2023. Foto 05: Manoela Olesko, setembro 2023. Foto 06: Rafael Honorato, novembro 2023.

  • Você sabia que existe o Dia Internacional da Yoga?

    Em Crônicas de uma Yoguini, a colunista fala da importância do reconhecimento pela ONU dos benefícios da prática, mesmo que por vezes sua mente teime em duvidar. ( Andrea Hughes, de Crônicas de uma Yoguini) Vez ou outra quando estou dando aula de yoga, vem aquele pensamento na cabeça do tipo: o que eu estou fazendo da minha vida? Isto não serve pra nada, isso não ajuda ninguém. É raro, mas acontece. Daí em 2014, ninguém mais, ninguém menos, do que a Organização das Nações Unidas(ONU), estabeleceu que dia 21 de junho, é o Dia Internacional da Yoga. E em 2016, a Yoga foi considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade frente a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) . Nos meus quase 20 de anos como professora de yoga já escutei tantos depoimentos incríveis sobre os efeitos da prática de yoga na vida das pessoas, que acreditar que yoga não é legal chega a ser absurdo. Às vezes me emociono sozinha lembrando da minha aluna que recebeu alta da psiquiatra por conta das nossas aulas de yoga. (leia em: https://www.portalbrasilianews.com.br/post/alta-da-psiquiatra ) Eu mesma sinto profundamente os benefícios da prática em mim. Yoga é o meu maior e melhor vício, se fico sem praticar por uma semana, o corpo começa a pedir, dores aparecem, e sinto até uma tristezinha no ar. É só voltar a praticar que passam tanto as dores quanto a tristezinha. Neste domingo darei uma prática de yoga aberta para quem quiser participar na Praça dos Cogumelos, que fica na Quadra Modelo de Brasília, 308 Sul, entre o bloco D e o E (fotos) às 9h00. Quem quiser vir, é só trazer seu tapete de yoga e/ou uma manta, onde possa se deitar confortavelmente, e a contribuição é sugerida e feita após a prática. Se você gostou acompanhe em @yogacomafeto Próximo domingo dia 23 de junho de 2024 às 9h00. Praça dos Cogumelos, 308 Sul, Quadra Modelo de Brasília, entre o bloco D e E. Classificação livre

  • Existe amor em BsB: um crônica sobre a afetividade da Capital Federal

    Parafrasendo a música do Criolo, Não existe amor em SP , a colunista conta como Brasília pode ser uma cidade generosa no amor. (Andrea Hughes, de Crônicas de Uma Yoguini) Eu fui comprar um climatizador depois de 2 semanas muito difíceis, envolvendo de acidentes domésticos a acidentes de trânsito. Várias coisas ruins acontecendo na minha rotina, quando me deparo com Jana, a pessoa que anunciou o climatizador por um bom preço, pois havia se mudado para um apartamento que já tinha ventiladores de teto. Eu me mudei para um apartamento super fresco, mas que tenho certeza que vai fazer muito calor no final de setembro. Passei na casa dela apressada antes de uma aula particular de yoga e ela foi me mostrar o climatizador, mas a gente não conseguiu abrir de jeito nenhum a parte onde se coloca água, daí disse a ela: beleza, volto mais tarde então, mas não vende ele para mais ninguém, combinado? Ela sem graça disse: claro, me desculpe, vou descobrir o que aconteceu. Assim que cheguei na casa da minha aluna, Jana mandou a mensagem: Andrea, você não vai acreditar. O reservatório de água só não abriu porque o climatizador estava na tomada. Foi só tirar da tomada que destravou. Te aguardo mais tarde. Mandei mensagem avisando que estava a caminho quando acabei minha aula e ela disse que me esperava na portaria do Bloco, aliás, um prédio super lindo na Asa Norte, que tem as portarias em madeira e vidro super diferentões. Cheguei, sentei a seu lado e disse ' vou fazer o seu Pix". Ao clicar para fazer o Pix, o celular começou a dar aquele travada master e ela super gentil, disse que eu poderia fazer o Pix quando chegasse em casa, enquanto eu agoniada queria fazer o pagamento logo. Enquanto o celular retomava o funcionamento normal, comecei a me abrir e contar sobre minhas últimas semanas estranhas, que eu levei uma queda séria em casa, que eu poderia ter morrido, mas que por sorte fiquei com muitos hematomas, mas não quebrei nada e nem me cortei. Que roubaram a placa dianteira do meu carro na semana seguinte da queda, que consegui resolver tudo em uma manhã, mas que na volta para casa bati meu carro na traseira de outro carro, tendo um prejuízo enorme, que não caberia no meu bolso, em apenas 1 dia, que a tela do meu computador está aos poucos queimando e que terei que trocar e desandei a chorar. Jana de maneira muito amorosa me abraçou, perguntou se queria subir para tomar um chá e logo disse: mal te conheço, mas tenho que dizer que sinto a sua energia muito boa, que tudo isso que está passando, creio que nada disso é seu. Talvez você esteja precisando de um tempo para olhar sua vida por outro ângulo, e fazer algumas modificações, talvez se afastar de certas pessoas que não estejam te trazendo coisas boas, deixar de frequentar alguns lugares. Está precisando se dar um tempo. E ainda disse que o marido dela talvez pudesse me ajudar com a questão do meu computador, para eu levar lá para ele dar uma olhada. Existe amor em Bsb e eu posso provar, Jana me acolheu em um momento tão vulnerável e nem me conhecia, insistiu para eu subir, mas eu tinha outro compromisso e não pude ficar. Jana, vamos marcar nosso chá para essa semana?

  • Yoga e cabras: não há limites para a prática milenar

    A professora de yoga que já deu aulas nos lugares mais incríveis de Brasília, dentro do Museu Nacional, em um barco em movimento no Lago Paranoá e na cobertura de um heliponto com vista 360 de Brasília, conta sobre sua mais recente invenção: yoga com cabritinhas. ( Andrea Hughes, de Crônicas de uma Yoguini) Achava que já tinha inventado de tudo quando o assunto era yoga em lugares inusitados. Mas preciso confessar: unir a prática aos bichinhos adoráveis da Cabríssima tem sido uma aventura maravilhosa. Elas são travessas, imprevisíveis e, sem dúvida, roubam a cena. O Projeto Yoga em Brasília na Cabríssima acontece no início do Lago Oeste e é resumidamente yoga com cabritinhas ou cabras bebês, como você preferir chamá-las, seguida de um brunch delicioso com produtos artesanais do local. Uma combinação irresistível de yoga e gastronomia que tem conquistado os participantes. Tem sempre uma que adora mastigar a ponta dos tapetinhos, outra que não pára de fazer "béééé", e claro, aquela que faz as necessidades muito perto de você ou até mesmo em cima do seu tapetinho. É impossível sair dessas aulas sem uma boa risada e algumas boas histórias para contar. Yoga com cabritinhas não é só sobre posturas e respiração, é um exercício constante de aceitar o inesperado, de abrir mão do controle e abraçar o momento. Porque, quando uma cabritinha resolve fazer as necessidades dela no seu tapete de yoga bem na hora da savasana (postura deitada de relaxamento), o que mais você pode fazer além de rir e pedir para nossa equipe ir lá limpar para você? E aí, sem perceber, você se rende a essa nova forma de presença, que deixa a prática mais leve, mais solta, mais livre. Um dos pré-requisitos para essa aula é estar disposto a parar tudo a qualquer momento para se maravilhar com a espontaneidade desses pequenos seres. Yoga com cabritinhas é cheia de imprevistos, e está tudo bem não seguir um script pré-determinado. Infelizmente, só será possível uma nova edição em 2025, pois as cabritinhas crescem e é preciso esperar o tempo da natureza para que mais cabritinhas nasçam novamente. Para receber novidades sobre a próxima edição, é só mandar uma mensagem no meu Instagram (@yogacomafeto) ou no da Cabríssima (@cabrissima). Afinal, praticar yoga com cabritinhas é uma experiência que vale a pena repetir – e quem sabe o que mais posso inventar até lá?

  • Saúde Mental: Roda de Conversa para meninas aborda beleza e autoestima nos tempos de redes sociais

    Encontro busca promover diálogo  e espaço de escuta para meninas adolescentes sobre padrões de beleza irreais e autoimagem. Diálogo é fundamental para preservar a saúde mental dos jovens, ressalta representante do Unicef. A Era digital e os padrões de beleza manipulados por filtros e retoques afetam autoestima de jovens e adultos (Redação do portal Brasília News) Os dados recentes são alarmantes: quase um em cada seis crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos de idade no Brasil tem algum transtorno mental, ficando mais vulnerável à prática de automutilações, depressão e suicídio. As informações foram consolidadas no relatório da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) “Situação Mundial da Infância 2021 ”, e demonstram a realidade de muitas famílias brasileiras: a preocupação com a deterioração da saúde mental das crianças e jovens. O excesso de navegação nas redes sociais e por consequência a diminuição do convívio social na “vida real” são fatores que contribuem para o quadro preocupante. Os padrões de beleza irreais, construídos pela manipulação das imagens e com os famosos filtros da realidade virtual pioram ainda mais o já frágil estado emocional dos jovens que passaram por uma pandemia de COVID-19 e estão vivendo uma era de grandes desafios emocionais, ambientais e sociais. “Hoje em dia as adolescentes urbanas estão totalmente conectadas. O tempo de uso das telas é uma preocupação, mas proibir tudo é desconsiderar que está todo mundo conectado. Adolescentes que não encontram acolhimento da família, encontram na internet seus grupos” - explica Gabriela Mora, responsável pela área de Desenvolvimento de Adolescentes do Unicef.   Mora pondera que as redes sociais podem ser, ao mesmo tempo, um vetor positivo e negativo na vida dos jovens. “As redes trazem possiblidades de contato, de pertencimento a grupos afins. Tem um lado positivo, só que ao mesmo tempo essas redes são fonte de pressão pelo corpo ideal e o uso dos filtros criam uma autoimagem que não é real”  - ressalta Mora, lembrando que as meninas são as mais impactadas pela busca dos padrões de beleza mostrado nas redes, em relação aos meninos.             Diante da complexidade da relação dos adolescentes com a Era Digital e seus efeitos, a psicoterapeuta junguiana e comunicóloga Jamila Gontijo criou um espaço de conversa para que meninas possam trocar experiências e falar sobre as angústias comuns nesta fase do desenvolvimento humano. Questões sobre autoestima, padrões de beleza, autocuidado e autoimagem são temas universais entre as adolescentes desde os tempos mais remotos. O estilo de vida contemporâneo, altamente focado nos conteúdos online e cada vez menos aberto ao contato presencial e às atividades em grupo, deixa o cenário ainda mais desafiador. “As adolescentes sofrem muito por se sentirem fora dos padrões de beleza irreais promovidos nas redes “ – explica Jamila, que vai promover a primeira edição da Roda de Conversa com foco na autoestima. As Rodas de Conversa buscam trazer de volta a aproximação entre adolescentes, que compartilham das mesmas crises e dúvidas naturais para essa fase da vida. “A internet abriu um universo de informações e interações virtuais, mas tomou espaço do contato presencial, das brincadeiras, conversas e interações da vida real que as gerações anteriores tinham e que são importantes para a sensação de pertencimento, fundamental para a nossa saúde mental. A Roda é para oferecer um lugar de troca e escuta, para que elas percebam que juntas são mais fortes e que trocando ideias podem entender melhor as próprias angustias” – finaliza. SERVIÇO “O que é Beleza para Você?” Beleza e Autoestima nos Tempos de Internet 📍Dia: 24/10   ⏰ Hora: 16h30 às 18h 🕉️ Onde: Casa Adhara -  Espaço de Saúde e Bem-estar . SHIS QI 21 cj 1 casa 2 Lago Sul 🎟️ Ingressos: R$ 45 📞 Inscrições: (61) 99631.1012   🧡Com: Jamila Gontijo, jornalista e psicoterapeuta junguiana, CEO da Solares Comunicação e Desenvolvimento Humano   🧡Produção: Solares e Tatiana Sócrates - Coordenadora de Comunicação & Negócios da Solares, jornalista, criadora de conteúdo e produtora.

  • Brasília Trends Fashion Week: um evento de moda inclusivo que celebra a diversidade, criatividade e inovação

    Luiz Brunet e sua filha Yasmin Brunet estarão presentes na 5ª edição do BTFW, evento de moda inclusivo que contará com desfiles plus size , exposição de artistas "60+" e mesas-redondas sobre tráfico de pessoas no mundo da moda e empreendorismo feminino (Carla Mabe) Nos últimos meses, a capital federal sediou vários eventos de moda que abordaram temas voltados ao incentivo de práticas sustentáveis, como o consumo consciente e moda circular. E nesse mês de outubro, mais um evento de moda ocorrerá: o Brasília Trends Fashion Week (BTFW).  Em sua 5ª edição, o BTFW destaca-se por ser um evento de moda inclusivo e acessível, que contará com desfiles de moda plus size , exposição de artistas "60+" e mesas-redondas, que abordarão assuntos de extrema importância, como tráfico de pessoas, trabalho escravo no segmento de moda e violência à mulher.  Realizado pelo Codese-DF, com a organização do Grupo Cirandinha e com o apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal, o evento pretende ser um incentivo à economia e profissionalização do cenário de moda de Brasília.  Modelo veste roupa feita de argila local, que ilustra o tema deste ano, Jardim das Esculturas / foto: Cláudio Andrade Neste ano, o tema será  "Jardim das Esculturas" ,  e acontecerá nos dias 18, 19 e 20 de outubro , no Dúnia City Hall, no Lago Sul, e durante estes três dias, contará com atividades gratuitas que  envolverão arte, moda, negócios, sustentabilidade e formação profissional, com objetivo de consolidar a imagem de Brasília como uma "Cidade Criativa do Design", que é um titulo concedido pela Unesco, desde 2017, além de promover a capital federal como um destino de destaque para negócios e grandes eventos no setor da moda, promovendo o turismo local.   " O público poderá conferir de perto uma programação rica que inclui palestras, mesas redondas, rodas de conversas, exposições com artistas locais 60+, música, desfiles, tarde de autógrafos e eventos de networking para empresários e criadores" , explica a idealizadora do evento, Bernardeth Martins . Bernardeth Martins, CEO do Grupo Cirandinha e idealizadora do BTFW e modelo vestindo peça de cerâmica / Foto: Cláudio Andrade O BTFW contará com a presença da madrinha Luiza Brunet ,  e de sua filha, a modelo e empresária Yasmin Brunet. Contará também com a presença da embaixadora especial, D. Lu Alckmin.  Luiza participará de duas mesas-redondas, com o tema  "O Tráfico de Pessoas no Contexto da Moda Global: Formas de Enfrentamento ao Crime" e "Por que Discutir a Violência Contra a Mulher é Importante em Todos os Segmentos?"  e, junto com Yasmin, da Roda de Conversa,  "Desafios e Perspectivas da Carreira de Modelo e o Empreendedorismo Feminino no Segmento da Moda". O evento será gratuito e o ingresso deverá ser retirado na plataforma Sympla, mediante doação de 1kg de alimento, não perecível, que serão destinados ao Programa Mesa Brasil do SESC-DF. Além disso, o acesso ao público será facilitado. A Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília  (TCB), oferecerá transporte gratuito, com um ônibus que fará a rota Rodoviária/Dúnia/Rodoviária.    Programação  18 de outubro | Sexta-feira 14:00 – Mesa Redonda ‘O Tráfico de pessoas no contexto global da modae formas de enfrentamento ao crime’ Participantes:Luiza Brunet, empresária, atriz, ativista e modeloMarcela Passamani, Secretária de Justiça do DFOIM - Organização das Nações Unidas para as Migrações;  Moderador: Hedel Torres 15:30   – Desfile Yukio 16:00 – Roda de Conversa ‘Desafios e perspectivas da carreira de modeloe empreendedorismo feminino na moda’ Participantes:Luiza Brunet, empresária, atriz, ativista e modeloYasmin Brunet, modelo e empresáriaModerador:Fernando Cavalcanti, economista 17:00   – Desfile Estúdio Ponto Fashion 18:30 – Desfile Projeto Senac Fashion Lab 19:00 – Vernissage Exposição ‘Tempo, Vida e Arte’ por Paulo Melo 20:00 – Desfiles Lago Couture Daztrez Boutique Morana DF Plaza 21:30 – Desfiles Let’s Go George Azevedo Art   19 de outubro | Sábado 13:00   - Mesa Redonda ‘Escravidão nada moderna: como combater o trabalho escravoe o trabalho infantil no segmento da moda’ Participantes:Sandro Avelar, Secretário de Segurança do DFSRT - Superintendência Regional do TrabalhoCamilo Quintero Jaramillo, Coordenador Melhor Produção – FAO BrasilTST - Tribunal Superior do Trabalho  14:30   - Mesa Redonda ‘Por que discutir a violência contra a mulheré importante para todos os segmentos?’ Participantes:Celina Leão, Vice-Governadora do Distrito FederalGiselle Ferreira, Secretária da Mulher do DFDra Jane Klébia, Deputada DistritalRose Rainha, Superintendente do Sebrae-DFLuiza Brunet, empresária, atriz, ativista e modelo Moderadora: Samanta Sallum, Jornalista do Correio Braziliense 16:00   - Abertura da Tarde Internacional Participantes:Paco Brito, Secretário de Relações Internacionais do DFJosé Aparecido Freire, Presidente do Sistema Fecomércio-DFBernardeth Martins, CEO Grupo Cirandinha 16:30 – Roda de Conversa ‘Empreendedorismo internacional e a migração no mundo’’ Participantes:Paco Brito, Secretário de Relações Internacionais do DFCristiano Araújo, Secretário de Turismo do DFJosé Aparecido Freire, Presidente do Sistema Fecomércio-DFSebastião Abritta, Presidente do Sindivarejista-DFModerador:Leonardo Ávila, Presidente do CODESE-DF 17:30 – Desfiles Malharia Ipanema Alê Baeza Itamar Terra 18:00 – Show Apresentação do cantor nigeriano Kelvidon 19:30 – Desfiles Bella Joias Hope Ferretti 21:00 – Desfiles Hush Brasil Louback Couture   20 de outubro | Domingo 14:30 – Mesa Redonda ‘A importância da inclusão no mundo da moda’ Participantes:Flávio Pereira dos Santos, Secretário da Pessoa com Deficiência do DFJanaína Parente, Presidente do Ápice DownAline Olica, Atleta Paraolímpica e modeloSarah Martins, Presidente do Instituto Criar MulherModeradora:Bernardeth Martins, CEO Grupo Cirandinha 16:30 – Desfile Grupo Cirandinha 17:30 – Tarde de autógrafos Livro “Ezechias Heringer – O desbravador”escrito por Quelvia Heringer 18:00 – Desfiles Grand Style L’Avière MB Modas 19:30  – Desfiles Isabele Noivas Outubro Rosa Africanidades e Sustentabilidade 20:30 – Show    Apresentação da banda Batalá

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