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3 motivos para investir em imóveis no DF


Em 2024 o mercado esteve aquecido. Tendência deve se manter em 2025, com  ajuda da redução de cobrança de imposto pelo GDF


Empreendimentos novos, como o Reserva Jardim Botânico, estão com taxa de ITBI reduzida para 1%. Foto: Divulgação

 

(Jamila Gontijo)


         Em 2024, o mercado imobiliário do Distrito Federal bateu o record de 12,5% no Índice de Velocidade de Vendas (IVV), de acordo com um estudo conjunto do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) e da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF).

Além do IVV, outros fatores também apontam para um cenário de aquecimento do setor imobiliário da Capital Federal, como o aumento na arrecadação de impostos do segmento. “O IVV se refere apenas a um seguimento dos chamados lançamentos, que representam apenas 15% do setor imobiliário”   - ressalta o diretor-secretário do Conselho Regional de Corretores de Imoveis do DF, Diego Henrique Gama, advogado especialista em direito imobiliário.

Gama destaca que outro componente importante para avaliar o mercado é a arrecadação do ITBI (Imposto sobre Transmissões de Bens Imóveis). Entre 2023 e 2024, o ITBI cresceu 13,94% em arrecadações no Distrito Federal: em 2023 foram R$545 milhões arrecadados e em 2024 essa arrecadação subiu para R$621 milhões. “Eu ainda tenho que considerar operações não escrituradas,  como as vendas de cessão de direitos que representam até 38% do mercado” – complementa Gama.

         Para entender a tendência de aumento das operações imobiliárias, conversamos com especialistas e agentes do mercado, que explicaram porque o momento está favorável principalmente para compra de imóveis no DF.   


ITBI com taxa reduzida

         Desde janeiro de 2025 está em vigor a lei  Lei nº 7.635/2024, que reduziu de 3% para 2% a cobrança do ITBI sobre o valor do bem, e baixou ainda mais, para 1%, no caso dos lançamentos imobiliários.  

A medida anunciada pelo governador Ibaneis Rocha ainda no ano passado representa uma redução significativa nos custos das operações imobiliárias. “É um bom momento pra transações imobiliárias, incluindo a regularização de imóveis” – destaca Rachel Pena, sócia-proprietária da agência Pater, franquiada da RE/MAX Brasil cujo faturamento cresceu 86% em 2024 em relação a 2023. “Neste momento de muita oferta, quem quer comprar precisa estar bem assessorado” -pondera Pena, ressaltando que para quem busca vender imóveis, é preciso trabalhar na precificação e na divulgação bem direcionada para o público comprador.


Preço dos aluguéis em alta

         Para Pedro Lex, broker e também sócio-proprietário da RE/MAX Pater, há dois fatores positivos para aquisição de imóveis no DF. “Em Brasília, temos historicamente um crescimento do valor de metro quadrado, o que demonstra que vale a pena investir no Plano Piloto, Águas Claras e Jardim Botânico, por exemplo” – enumera Lex, sobre as áreas de maior potencial de expansão. Lex destaca ainda que é um bom momento para investidores que querem comprar imóveis para alugar. “O valor do aluguel tem crescido também, e está dando um retorno financeiro melhor do que dava antigamente” – ressalta Lex.


Negociação em lançamentos para fugir do financiamento

         Um dos entraves para a compra de imóveis é a alta taxa de juros, o que torna o financiamento bancário mais desafiador, com maiores riscos. Mas, segundo os especialistas, esta dificuldade pode ser contornada por dois fatores. O primeiro é a expectativa do aumento de agentes bancários no ramo de financiamentos imobiliários, o que pode gerar uma oferta de juros mais atrativos para ganhar os clientes.

Advogado Diego Henrique Gama recomenda  planejamento financeiro para fugir de financiamentos
Especialista Diego Gama destaca importância de planejamento financeiro para fugir de financiamento na hora da aquisição de imóveis novos

Além disso, segundo o advogado Diego Gama, é nesta hora que é importante elaborar um bom plano de pagamento junto às construtoras. “ Se houver planejamento, com pagamento de um sinal e parcelas parciais negociadas, cria-se alternativas ao crédito imobiliário, deixando-o como última alternativa” – diz Gama, que explica que assim é possível buscar um melhor momento para financiamento, com juros mais atraentes.

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